MDB: “legado de Iris em Goiás nos incentivará a fazer política como ele”

Iris Rezende - Exames de sangue apontaram alteração leve nos leucócitos, o que pode ser entendido como uma possível infecção

MDB: “legado de Iris em Goiás nos incentivará a fazer política como ele”

O MDB em Goiás divulgou uma nota de pesar em luto pela morte do ex-governador Iris Rezende, aos 87 anos, durante a madrugada desta terça-feira (9). No texto, o diretório do partido se solidariza com a família de Iris.

“É com um imenso pesar que viemos à público nos solidarizar com a ex-deputada federal e ex-primeira dama de Goiás e de Goiânia, Iris Araújo; com os filhos Ana Paula, Adriana e Cristiano; com os netos Mariana e Daniel; e com os demais familiares e amigos próximos.”

O texto também destaca a carreira de quase 70 anos de via pública do político, que foi duas vezes governador do Estado e quatro vezes prefeito de Goiânia, entre outras passagens de destaque na política. Entre os principais momentos da carreira estão as passagens pelo Ministério da Agricultura, no governo de José Sarney; e Ministério da Justiça, com Fernando Henrique Cardoso.

Confira a nota na íntegra:

“O MDB em Goiás está de luto pela morte na madrugada desta terça-feira (9) do ex-governador Iris Rezende, 87, em função de complicações decorrentes de um AVC hemorrágico. E é com um imenso pesar que viemos à público nos solidarizar com a ex-deputada federal e ex-primeira dama de Goiás e de Goiânia, Iris Araújo; com os filhos Ana Paula, Adriana e Cristiano; com os netos Mariana e Daniel; e com os demais familiares e amigos próximos.

Iris, cuja biografia ficará eternizada na história da política goiana, era natural de Cristianópolis – a 90 quilômetros da Capital – e tinha quase 70 anos de vida pública. Disputou o primeiro mandato com 26 anos, concorrendo a uma cadeira na Câmara de Goiânia. Depois de eleito para o Legislativo goianiense, vieram os mandatos de deputado estadual, dois de governador do estado (1983 – 1986, 1991 – 1994), senador (1995 – 2002) e prefeito de Goiânia – por quatro vezes, a última entre 2016 e 2020. Também foi ministro da Agricultura no governo de José Sarney; e da Justiça no de Fernando Henrique Cardoso.

Nós, emedebistas, estamos tomados por um sentimento de orfandade. 2021 tem sido um ano difícil para o nosso MDB. Nem mesmo nos recuperamos da partida de tantos amigos vítimas da Covid-19 – que simbolizamos aqui na imagem de um dos nossos líderes, Maguito Vilela – e já somos duramente atingidos com a partida do ex-governador Iris Rezende.

Mas ao mesmo tempo estamos convictos de que o legado que Iris deixa para Goiás nos incentivará, em todo tempo, a fazer política como ele fazia, com o olhar e os esforços voltados para as pessoas. Com foco na melhoria da qualidade de vida, no bem estar e na dignidade dos cidadãos.

Nos lembraremos para sempre de um Iris que se dedicava incondicionalmente a tudo que fazia. De um Iris que, no seu aniversário, se alegrava ao receber as pessoas em sua fazenda em Guapó. Do Iris maratonista, que corria em volta do Bosque dos Buritis às cinco da manhã. Que servia bolo e pão de queijo feito com leite da sua fazenda para quem o visitava em seu gabinete. De um Iris que amava muito Goiás e Goiânia.”

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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