Na manhã desta segunda-feira, 5, durante uma coletiva de imprensa, o presidente do MDB em Goiás, Daniel Vilela, oficializou o rompimento com a gestão do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos).
O rompimento aconteceu após a insatisfação dos emedebistas com a reforma administrativa feita pelo partido Republicanos. Segundo Daniel, houve tentativa de conversa com o Paço, mas sem respostas. “Começaram a fazer trocas que não haviam sido combinadas e começaram a afetar os trabalhos. Perguntei ao prefeito, que disse que eram boatos, mas eles acabaram se confirmando”, afirmou ele.
Na ocasião, outros 14 nomes também deixaram seus cargos, entre eles: Agenor Mariano (Planejamento Urbano e Habitação); Alessandro Melo (Finanças); Carlos Júnior (Desenvolvimento e Economia Criativa); Euler Morais (Relações Institucionais); Leandro Vilela (Extraordinário); Antônio Flávio de Oliveira (Procurador-Geral); Colemar José de Moura Filho (Controlador-Geral); Pedro Chaves (Mobilidade); Murilo Ulhoa (Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos); José Frederico Lyra Netto (Escritório de Prioridades Estratégicas); Filemon Pereira (Direitos Humanos e Políticas Afirmativas); e Gean Carvalho (Secretário Executivo de Assuntos Estratégicos).
Em carta aberta destinada à população de Goiânia, os secretários que deixaram os cargos afirmaram que “quem está comandando hoje a Prefeitura de Goiânia é a direção nacional do Republicanos, a partir de nomes de fora de Goiás indicados por eles para funções estratégicas na administração”.
A carta dizia também que “Rogério Cruz age com deslealdade e trai o legado de Maguito, quebrando também o voto de confiança conferido nas urnas pelos goianienses”.