Mecânico é preso por suspeita de mais de 40 crimes, com prejuízo de R$ 1 mi

Mecânico é preso por suspeita de cometer mais de 40 crimes que causaram prejuízo de R$ 1 mi

Nesta quarta-feira, 4, o mecânico João Paulo dos Santos, de 34 anos, foi preso por suspeita de envolvimento em mais de 40 crimes, entre estelionato, furto qualificado, apropriação indébita, receptação e uso de documentos falsos, nos estados de Goiás, São Paulo e de Tocantins.

De acordo com a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), todos os crimes pelos quais João Paulo é suspeito causaram prejuízos que ultrapassam o valor de um milhão de reais. Ele é de São Paulo e de mudou para o Tocantins, mas veio para Goiás em 2019, trabalhando como mecânico no Setor Cidade Jardim.

Primeiramente, ele trabalhou como empregado e depois como proprietário em oficina onde fez várias vítimas, desaparecendo com carros dos clientes, furtando peças automotivas e induzindo as vítimas a pagarem por serviços e peças que não tinham.

Quando esteve no município de Varjão, na região do entorno do Distrito Federal, a Polícia investigou que várias pessoas fecharam negócios com o mecânico, como venda de veículos, mas ainda não receberam os devidos valores e não fizeram denúncia, pois o mecânico prometia arcar com sua parte do negócio, ganhando tempo.

A Polícia Civil aponta, ainda, que João Paulo cometeu condutas como alugueis e arrendamentos de imóveis pelos quais não pagava, entre outros crimes. Após fazer várias vítimas em uma região, o suspeito se mudava do local para outro que que não fosse conhecido.

Sua imagem foi autorizada, pela Polícia Civil, para divulgação e assim encontrar outras possíveis vítimas do mecânico.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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