Medanha: não há possibilidade de aumento de passagens sem melhorias

Em entrevista ao Diário do Estado, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Medanha (PMDB) falou sobre o possível aumento da passagem de ônibus na região metropolitana de Goiânia. Ele é o presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) que é responsável por gerir e fiscalizar o transporte coletivo.

Medanha negou que houve uma reunião com as empresas que gerem as linhas de ônibus para tratar do aumento das passagens. Ele informou que as empresas apresentaram um valor que será apresentado ao conselho do CDTC para poder ser deliberado.

O prefeito comentou que não aceitaria um aumento no valor das passagens se não houvesse uma melhora. “Antes de votar pelo aumento eu quero ver a melhoria para o transporte público, claro que como presidente defendo o transporte para toda a região metropolitana, mas principalmente vou defender o transporte para cidade de Aparecida de Goiânia”.

Saúde

Medanha fez comentários a respeito da situação da saúde na cidade. Segundo ele, o número de atendimentos aumentou principalmente nas regiões que fazem limite com Goiânia já que a capital passa por uma crise no sistema de saúde após impasse nos contratos dos médicos. Ele pediu paciência a população e ressaltou que está buscando o melhor para atender toda a população de Aparecida de Goiânia.

O prefeito também falou que alta demanda dificulta o trabalho, mas que prevê melhoras. Ele citou uma possível parceria com o prefeito Iris Rezende (PMDB) de Goiânia. “Não podemos deixar de dar atendimento para as pessoas, mas claro que por conta do volume de pessoas que tem procurado as nossas unidades muitas vezes estamos tendo dificuldade de prestar o atendimento. A nossa esperança é que o prefeito Iris possa tomar o mais rápido possível medidas para que possamos juntos trabalhar para dar um atendimento à população não só de Aparecida como também de Goiânia”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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