Médica dá 5 dicas para passar repelente nos pequenos com mais segurança

Proteger os bebês de mosquitos é, principalmente, pela preocupação em evitar o contato com o Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. Nesse sentido, a maioria dos produtos pode ser aplicada nas crianças, desde que elas não sejam menores de seis meses. A orientação é seguir as instruções mencionadas nas embalagens para o uso do produto apenas nas crianças com mais de 6 meses.

Conselhos ao passar repelente nas crianças
É importante que os pais jamais apliquem o produto em bebês menores de seis meses e também durante o sono dos maiores. Para esse momento, o uso de telas protetoras, ventiladores, ar-condicionado e repelentes eletrônicos são mais adequados. Siga outras 5 dicas na hora da aplicação:

1. Não passe o repelente diretamente na mão da criança para que ela mesma o espalhe no corpo. O receio é que os pequenos possam acabar esfregandos as mãos nos olhos ou na boca;

2. Aplique o repelente na quantidade e nos intervalos recomendados pelo fabricante a, pelo menos, quatro centímetros de distância, caso seja em spray;

3. Evite aplicar próximo da boca, do nariz, dos olhos ou sobre a pele traumatizada. Outra dica é guardar a bula ou a embalagem para eventual consulta, caso haja efeitos adversos e alergias;

4. Assim que não for mais necessário, o repelente deve ser retirado no banho;

5. Em locais muito quentes ou em crianças que suam mais, os médicos e fabricantes recomendam reaplicações mais frequentes que o intervalo indicado na embalagem.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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