Covid-19: Médica é demitida por não prescrever Kit Covid, em Goiânia

Uma médica conta que foi demitida esta semana porque não aceitou receitar cloroquina aos pacientes de um hospital particular de Goiânia. “Não é explícito, porém a gente sente uma hostilização em relação à prescrição desses kits, muitas vezes a diretoria convoca reuniões, onde expõe as nossas porcentagens de prescrição, certo? E muitos desses colegas que, porventura, têm esse índice baixo são retirados da escala. Então funciona dessa maneira”, relata a médica.

Segundo a médica, não apenas ela mas também outros médicos foram demitidos por não receitarem o kit covid.

De acordo com a Sociedade Goiana de Infectologia, essas substâncias têm agravado a condição de pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A Organização Mundial da Saúde (OMS) é contra o uso de medicamentos que ficaram conhecidos como Kit Covid   – com cloroquina, azitromicina e outros – depois de um grande volume de pesquisas feitas durante a pandemia. Mas, mesmo assim, o Sistema Único de Saúde (SUS) seguem o protocolo com os mesmo remédios como uma receita pronta.

Em protocolo postado na página da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde, estão os matérias de apoio aos médicos e gestores na linha de frente que estão na linha de frente. O protocolo traz a recomendação para uso de cloroquina, hidroxicloroquina e azitrominicina para os pacientes com sintomas leves, moderados e graves.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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