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Médica processada por disseminar fake news sobre câncer de mama






Descrição da imagem

O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) entrou com uma ação civil pública na Justiça Estadual do Pará contra a médica Lana Tiani Almeida da Silva por “práticas abusivas”. Lana publicou um vídeo no Instagram em que alega que o exame de mamografia é desnecessário e que o câncer de mama pode ser curado apenas com tratamentos alternativos, sem a necessidade de acompanhamento médico especializado.

As declarações de Lana foram consideradas graves pelo CBR, que ressaltou a importância da mamografia na detecção precoce do câncer de mama, o que aumenta consideravelmente as chances de cura da doença. O colégio ainda destacou que disseminar informações falsas e desencorajar a realização de exames preventivos é extremamente prejudicial à saúde das mulheres, podendo levar a um diagnóstico tardio e a um prognóstico mais desfavorável.

Além disso, o CBR enfatizou que a conduta da médica fere o código de ética da profissão e pode colocar em risco a vida e a saúde das pacientes. A disseminação de fake news sobre o câncer de mama é um problema sério e que precisa ser combatido com firmeza, para garantir que as mulheres tenham acesso à informação correta e possam cuidar da sua saúde de maneira adequada.

Diante disso, o CBR solicitou à Justiça que seja determinada a retratação pública de Lana, assim como a aplicação de medidas punitivas que garantam que ela pare de disseminar informações falsas sobre o câncer de mama. A ação civil pública movida pelo colégio visa proteger a saúde e a segurança das mulheres, garantindo que tenham acesso a informações confiáveis e a cuidados médicos adequados para prevenir e tratar a doença.


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