Um vídeo em que um médico abraça uma criança que estava com ataque de pânico em um hospital da Palestina, na Faixa de Gaza, durante os bombardeios da última semana viralizou e comoveu a web. Nas imagens, o menino está com os olhos arregalados e começa a tremer. O profissional então, comovida, dá-lhe um abraço e o garoto não resiste e desaba em choros.
Assista ao vídeo do médico abraçando a criança:
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Bombardeio atinge hospital Gaza
Um bombardeio israelense no hospital Ahli Arab, na Faixa de Gaza, deixou ao menos 500 pessoas mortas. O ataque aconteceu nesta terça-feira, 17, e a informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde administrado pelo Hamas. A quantidade de vítimas fatais foi atualizada pela última vez às 17h30.
Apesar da estimativa de vítimas fatais, ainda não se sabe ao certo quantas pessoas morreram. Inicialmente o Ministério de Gaza informou que eram 200 mortos, mas o porta-voz da instituição Ashraf al-Qidra deu uma entrevista confirmando 500 vítimas. Entretanto, um porta-voz da Defesa Civil afirma que são 300 mortos.
O chefe da Defesa Civil afirmou que as equipes estão sobrecarregadas e, por isso, não estão conseguindo atender às emergências de forma adequada. O hospital atacado estava abrigando civis que não tinham onde dormir e, segundo o Hamas, a maioria dos mortos são pessoas que estavam desabrigadas.
De acordo com o presidente da Autoridade Palestina, grupo adversário do Hamas, Mahmoud Abbas, foi decretado três dias de luto pelo ataque ao hospital e o grupo define o bombardeio como massacre.
As forças de defesa israelense afirmaram que os hospitais não são alvos. “As Forças de Defesa de Israel estão investigando a fonte das explosões, e, como sempre, está priorizando a precisão e a confiabilidade. Nós pedimos a todos que tenham cautela”, disseram.
Conflito entre Israel e Hamas
O conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas começou no dia 7 de outubro, após um ataque do Hamas na fronteira da Faixa de Gaza, quando lançou 5 mil foguetes. No mesmo dia, o governo israelense lançou bombas em direção à Faixa de Gaza atingindo civis palestinos. Até o momento, há mais de 4,4 mil pessoas mortas, 1,4 mil israelenses e 3 mil palestinos.