Oito mulheres procuraram a Polícia Civil para denunciar o mastologista Danilo
Costa, de 46 anos, por estupro. O médico foi preso nesta terça-feira (4), em
Itabira, na Região
Central de Minas Gerais, suspeito de abusar sexualmente de uma paciente com
câncer de mama durante uma consulta. O caso chocou a população e gerou indignação, levando à prisão do médico suspeito de um crime tão grave.
O crime aconteceu no ambulatório do Hospital Nossa Senhora das Dores, no último
dia 24. A vítima, uma paciente oncológica, foi violentada durante a consulta médica. A filha da vítima foi quem registrou o boletim de ocorrência na Polícia Militar, após a mãe chegar em casa abalada, relatando os detalhes do crime brutal cometido pelo mastologista. Ela descreveu um cenário de violência extrema e abuso de poder.
Após o estupro, o médico teve a audácia de entregar à vítima uma receita e o
agendamento de uma nova consulta para 90 dias, como se nada tivesse acontecido. Além disso, pediu para que a paciente saísse pelas portas dos fundos, evitando ser notado por outros. A conduta do médico foi repudiada pela população, que espera justiça no caso.
Em meio às denúncias de outros possíveis casos de abuso cometidos pelo médico, a polícia tem a difícil missão de investigar e garantir que todas as vítimas encontrem amparo e sejam ouvidas. O delegado responsável pelo inquérito revelou que mais mulheres, incluindo pacientes e funcionárias do hospital, relataram situações de violação dos direitos sexuais, reforçando a gravidade e repetição dos atos por parte do médico.
O advogado de defesa do mastologista negou veementemente as acusações, alegando que não procedem. Enquanto isso, o Hospital Nossa Senhora das Dores se manifestou repudiando os acontecimentos, afastando o médico e colaborando com as autoridades nas investigações. A luta por justiça está apenas começando e a sociedade espera que todas as vítimas encontrem conforto e que o culpado seja responsabilizado de acordo com a lei.
Em agosto do ano passado, Danilo Costa foi homenageado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais por seu trabalho no tratamento de câncer de mama na região. Por ironia do destino, o reconhecimento se transformou em um escândalo, mostrando que nem sempre as aparências refletem a verdade. O caso serve de alerta para a importância de se investigar a fundo as condutas dos profissionais da saúde, garantindo a segurança e integridade de todos os pacientes.