Médico alerta sobre riscos de doenças bucais no Carnaval

A época de carnaval é propícia para romances e muita folia , o beijo na boca e o relacionamento sexual acaba sendo um hábito bem frequente, mas é sempre bom estar atento aos riscos de doenças bucais como por exemplo a herpes labial, HIV, HPV, assim como também hepatite B, sífilis, carie, mononucleose conhecida popularmente como doença do beijo. A boca é a principal porta de entrada e saída de bactérias nessa época.

Segundo o cirurgião dentista Leonardo Lara, a herpes labial, HIV, HPV, sífilis, são as doenças mais adquiridas pelos foliões que não se previnem.’’São vários tipos de doenças desde da tuberculose, hepatite, sífiles, HPV, e a própria herpes labial. O HIV e a cárie são as mais difíceis de serem transmitidas, já a mononucleose infecciosa e a hepatite B são as principais doenças adquiridas’’, afirma o dentista.

Leonardo ressalta ainda a respeito da mononucleose e os sintomas da doença como o mal estar, a febre e a dor de garganta, que causam também uma leve inflamação no fígado. A doença costuma ficar incubada para o resto da vida e durante o período de tratamento os pacientes são medicados apenas para tratar a doença, não removendo o vírus por completo.”O tratamento inclui antiinflamatórios, analgésicos, o vírus uma vez que recebe fica incubado para o resto da vida. Os medicamentos apenas tratam a doença mas não amenizam e não removem o vírus”.

O dentista também fala sobre o consumo de bebida alcoólica, seus malefícios e o uso de drogas como, por exemplo, a cocaína, o lança perfume e seus derivados .”O álcool descama a mucosa e a bochecha, gerando também mau hálito. Por conta do esfregaço da gengiva para quem usa cocaína. Já o lança perfume provoca queimaduras e sensibilidades”.

O dentista também dá dicas para evitar a maior parte desses problemas: ser mais seletivo quanto aos seus parceiros, tendo senso, seletividade, cuidar da alimentação, higienização diária, praticando o uso de fio dental e uma boa escovação. ”A dica é a seletividade, pois cada beijo consume 12 mil calorias.

A cada beijo você transmite até 250 tipos de bactérias diferentes. Boa parte dessas doenças ainda são adquiridas por noites mau dormidas e consumo de drogas. Tudo isso abaixa a imunidade, podendo evitar gengivite outra doença também adquirida”, finaliza o médico.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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