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Médico denunciado por crime sexual não é ginecologista

Última atualização 22/09/2021 | 19:37

O médico Joaquim de Sousa Lima Neto, de 58 anos, preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Goiânia não tem registro como ginecologista no Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). O presidente do conselho, Leonardo Reis afirmou que o médico consta como regular no sistema do Cremego, mas ele não tem especialidade em nenhuma área. “Ele é credenciado como médico, mas não tem nenhuma especilidade cadastrada”. A entrevista foi concedida à TV Anhanguera no início da tarde de ontem. Ainda de acordo com Leonardo, isso pode ser mais um agravante no processo instaurado contra o médico no Cremego.

Joaquim Neto já havia sido condenado em 2015 pelo crime de violação sexual mediante fraude de outras pacientes, mas sua defesa recorreu da decisão e o profissional acabou pagando multa e os três anos de pena foram convertidos em prestação de serviço comunitário. Em dezembro de 2017, o médico abusou de mais três outras pacientes durante exames ginecológicos de rotina e, em um dos casos, teria submetido uma das vítimas a prática do sexo oral. O médico tem mais de 30 anos de carreira e já trabalhou em um grande hospital de Goiânia. Mais de 50 vítimas já foram identificadas pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Quinze casos já são investigados.