Médico é preso após conduta inadequada em Pronto Atendimento: caso repercute nas redes sociais

Um médico foi preso pela Polícia Militar (PM) de Inácio Martins (PR) após um incidente no Pronto Atendimento local no domingo (1º/12). A ocorrência foi registrada como lesão corporal e injúria, quando a equipe policial foi acionada devido a um desentendimento entre o médico e um paciente. Durante a consulta, o profissional teria perguntado ao paciente se ele teria maconha para fornecer a ele, o que gerou a denúncia.

Segundo relatos, o médico agiu de forma extremamente grosseira e não profissional, chegando a cutucar a barriga do paciente com força. Diante da situação, a vítima pediu à sua mãe, que o acompanhava na consulta, para deixarem o consultório imediatamente. Além disso, ao ser abordado pela equipe policial para ser detido, o médico teria resistido, partindo para cima dos policiais com chutes e socos.

O homem que denunciou o médico compareceu ao destacamento da PM para relatar o ocorrido. A atitude do profissional de saúde foi considerada inaceitável e resultou em sua prisão. O caso chamou a atenção da comunidade local e repercutiu nas redes sociais, gerando indignação e preocupação com a conduta desse médico.

A notícia completa sobre a prisão do médico pode ser lida no site GMC Online, parceiro do Metrópoles. O episódio serve como alerta sobre a importância da conduta ética e profissional no exercício da medicina, ressaltando a necessidade de respeito e cuidado com os pacientes. Situações como essa reforçam a importância da fiscalização e regulamentação das práticas médicas para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos.

É fundamental que casos de abuso de autoridade e má conduta profissional sejam investigados e punidos, a fim de preservar a integridade e a confiança na área da saúde. A população deve estar atenta e denunciar situações semelhantes, contribuindo para a promoção de um ambiente seguro e ético nos serviços de saúde. A prisão do médico em Inácio Martins destaca a importância do respeito às normas e ao código de ética médica para garantir um atendimento de qualidade e respeitoso a todos os pacientes.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

População indígena no DF: perfil demográfico e desafios em 2022

O Distrito Federal, ou simplesmente DF, possui uma população indígena de 5.811 pessoas em seu território. Esse número representa aproximadamente 0,2% da população da capital do país, sendo que 3.115 dessas pessoas são do sexo feminino, de acordo com os dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (19/12). Entre os indígenas moradores do DF, as mulheres são a maioria, demonstrando o perfil demográfico dessa população no local.

Dentro do total de indígenas no DF, 5.337 vivem em regiões urbanas, enquanto 474 residem em áreas rurais. Nas regiões urbanas, as mulheres se destacam numericamente, com 2.889 representantes, em comparação com os 2.448 homens. Já em áreas rurais, os homens têm uma leve maioria, somando 248 indivíduos em relação a 226 mulheres. Esses dados refletem a distribuição e a composição da população indígena na região.

Em relação ao índice de envelhecimento da população indígena do DF em 2022, foi registrado o valor de 123,5. Isso significa que para cada 100 indígenas com 60 anos ou mais, há 123 indígenas com até 14 anos de idade. Esse índice é um indicador que evidencia a presença de mais idosos do que crianças entre os indígenas da região, conforme aponta o Estatuto da Pessoa Idosa.

Uma informação preocupante revelada pelo Censo é a queda no registro civil de nascimento de crianças indígenas com até 5 anos de idade em cartório no Distrito Federal. Em 2022, das 257 crianças nessa faixa etária, 89,9% foram registradas em cartório, o que representa uma redução em relação ao índice registrado em 2010, que era de 95,7%. Além do Registro Civil de Nascimento (RCN), as famílias têm a opção de obter o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), exclusivo para indígenas sem o documento.

É importante ressaltar que em 2010 apenas 0,7% das crianças indígenas de até 5 anos tinham o Rani, enquanto em 2022 esse número aumentou para 8,6%. Esse dado indica uma mudança no padrão de registro dessas crianças no DF ao longo dos anos. Para se manter informado sobre o que acontece no Distrito Federal, siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram e receba notícias diretamente em seu Telegram. Em caso de denúncias ou sugestões de pauta, entre em contato através do WhatsApp do Metrópoles DF.

A população indígena é parte importante da diversidade e do perfil demográfico do Distrito Federal, e é fundamental que políticas públicas e ações sejam direcionadas para atender às necessidades e demandas desse grupo específico. O acompanhamento e a análise desses dados são essenciais para auxiliar na formulação de estratégias e políticas que promovam a inclusão e o bem-estar desses cidadãos indígenas no DF.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp