Médico é preso por importunação sexual contra paciente

De acordo com a corporação, a mulher e o marido dela acionaram a polícia

Um médico de 64 anos, que não teve a identidade divulgada, foi preso na manhã desta última segunda-feira (15). Ele é suspeito do crime de importunação sexual contra uma paciente que realizava uma consulta no Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais), do Setor Bairro Goiá, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil (PC), a vítima teria ido até a unidade de saúde para tratar de uma dor de garganta, mas durante o atendimento com o médico, ele teria tocado o órgão sexual dela. A vítima relatou que se levantou, interrompeu a consulta e saiu da sala. Ela ainda tentou ser atendida por outro profissional, mas não foi possível. De acordo com a corporação, a mulher e o marido dela acionaram a polícia.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que repudia qualquer atitude que ofenda a dignidade da pessoa humana e esclarece que,ao tomar ciência do caso, afastou o médico das atividades. O órgão também informou que abrirá uma sindicância para apurar os fatos e que já está disponível para contribuir com as investigações da justiça. Para a polícia, o médico negou as acusações e informou que realizou o procedimento clínico normal e que a paciente se equivocou. Contudo, a delegada entendeu que há indícios do crime e deteve o médico em flagrante. De acordo com a PC, o crime é afiançável, porém com a pena máxima de cinco anos. O valor da fiança é estipulado pelo Poder Judiciário.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos