Médico e vice-prefeito Sérgio Pacheco será secretário de Saúde em Piracicaba em 2025

Médico e vice-prefeito eleito em Piracicaba, Sérgio Pacheco é anunciado como secretário de Saúde da próxima gestão. Nessa sexta-feira (20), haverá anúncio dos demais secretários que assumem em 2025. Segundo equipe do prefeito eleito, o secretariado terá composição técnica e estratégica.

Hélio Zanatta e Sérgio José Dias Pacheco Júnior, vice-prefeito e novo secretário da Saúde de Piracicaba, foram os primeiros nomes divulgados para compor a equipe governamental. O prefeito eleito da cidade, Helinho Zanatta (PSD), anunciou a escolha na tarde da última quinta-feira (19). Sérgio José Dias Pacheco Júnior, conhecido como Dr. Pacheco (União Brasil), que é médico e vice-prefeito eleito no pleito de 2024, irá assumir a pasta da Saúde.

“A Pasta de Saúde deve receber atenção especial do prefeito Helinho Zanatta, conforme compromisso de campanha”, informou a assessoria do prefeito eleito. “Helinho pretende realizar uma composição técnica e estratégica da equipe de governo”, complementou.

No anúncio dos demais secretários municipais da nova gestão, marcado para sexta-feira (20) a partir das 12h30, serão reveladas as demais pastas que comporão a gestão municipal de Piracicaba sob a liderança de Helinho Zanatta.

Dr. Sérgio Pacheco é médico formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas em 2003, com especialização em Cardiologia, Terapia Intensiva e Medicina de Trânsito. Com uma vasta experiência, Sérgio já atuou como médico, coordenador, diretor técnico e preceptor em hospitais de Piracicaba, região e São Paulo (SP). Atualmente, ele ocupa posições estratégicas como membro do Conselho de Administração da Unimed Piracicaba e da Comissão de Ética Médica da Santa Casa de Piracicaba.

Helinho Zanatta, prefeito de Piracicaba, ressaltou a importância de eleger profissionais qualificados para compor sua equipe de governo. Para mais notícias da região, acesse o DE Piracicaba.

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Saiba como empresas e profissões estão se adaptando à inclusão com a língua de sinais Libras

Caminhos que levam até Libras: serviço público, empresas e profissões estão se adaptando à inclusão

Além de promover a acessibilidade dos surdos, a língua de sinais ainda fez surgir um novo ramo no mercado de trabalho: a profissão de intérprete.

Caminhos até Libras: serviço público, empresas e profissões estão se adaptando à inclusão

Por muito tempo, a comunicação foi um problema para surdos no ambiente de trabalho. Aos poucos, graças ao uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras), isso está mudando. Além de promover a acessibilidade e a inclusão, a língua de sinais ainda fez surgir um novo ramco no mercado de trabalho: a profissão de intérprete.

“Me formei em fotografia tem dez anos já, tenho experiência, mas tem muita barreira no mercado de trabalho, não contratam. Até hoje eu não consegui trabalho como fotógrafa. A minha experiência vem de mim mesma, nas fotos de alguns eventos”, lamenta Fernanda Pazetto Ferreira, que nasceu surda e encontrou sentido na visão.

Alef Pereira é auxiliar de produção, e Fernanda Pazetto, fotógrafa. Em alguns trabalhos, o marido, que também é surdo, vai junto com ela. Na empresa onde trabalha como auxiliar de produção, ele conta com um intérprete. “Eu trabalho na produção. Às vezes tem alguma barreira, aí eu pergunto, como fazer o trabalho, eu olho. Para mim se torna fácil, porque é visual. E no RH tem dois intérpretes”, diz o auxiliar de produção Aluf dos Santos Pereira.

Para ingressar no serviço público o surdo precisa saber duas línguas: a de sinais e português. Atualmente, Jundiaí tem 18 servidores com deficiência auditiva, sendo três totalmente surdos. Um deles é o Juliano Savietto, responsável pelo controle de livros que entram e saem da Biblioteca Municipal.

Um dos três servidores públicos surdos de Jundiaí é Juliano Savietto, que trabalha na Biblioteca Municipal. “O problema é social. A sociedade pensa que o surdo não é capaz, mas todos os surdos são capazes de trabalhar e estudar, todos podem. Na produção, você pode trabalhar com um ouvinte. Todo surdo é capaz, precisa de acessibilidade”, afirma.

Hoje, James Guilherme Mantovani é professor de Libras. Mas quando se formou em mecânica no Senai, há mais de quarenta anos, as aulas da língua de sinais ainda não eram oferecidas. Trabalhou por décadas, sem intérprete, em diferentes empresas. O que ele aprendeu na vida ensinou aos colegas.

Cada vez mais, os ambientes corporativos estão se tornando inclusivos. A coordenadora de controladoria Daiane da Cunha é gestora da assistente administrativa Sabrina Alves de Oliveira e fez o curso de Libras para que elas consigam se comunicar sem barreiras.

Guilherme de Cillo é gerente de RH de uma empresa de tecnologia de energia que oferece aulas gratuitas de Libras aos funcionários. “A gente acredita muito na inclusão como meio de trazer mais inovação para o nosso ambiente. Temos diversas iniciativas e com isso conseguimos com que esse profissional se desenvolva na carreira”, descreve.

O elo entre o universo sem sons e o dos ouvintes é o intérprete. A profissão está em alta e remunera por hora ou diária. Os valores vão de R$ 120 a R$ 2 mil e são estabelecidos pela federação brasileira da categoria. José Neto é um exemplo disso, que após se formar em direito, agora trabalha com Libras.

Os intérpretes podem atuar em diversas áreas, como jurídica e empresarial, e até nas redes sociais. Além de cursos e mentorias. É a acessibilidade chegando a todos os cantos.

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