Médico explica fatores que aumentam chance de nascimento de bebês empelicados

Em uma semana, Goiás registrou dois casos de nascimento de bebês empelicados. O evento é considerado raro pelos especialistas, principalmente se acontecer por via vaginal. A estimativa é que ocorra um a cada 80 mil partos. A situação costuma ocorrer em gestações de um ou dois gêmeos em bolsas amnióticas diferentes e de bebês pequenos, como os prematuros.

O obstetra Diego Rezende explica que o parto empelicado é mais comum nas cesáreas. Ele diz que o profissional pode optar por romper a bolsa amniótica que envolve a criança fora da barriga da mãe, o que caracteriza um parto empelicado. Quando o parto é natural, as chances são menores porque o médico pode estourar a bolsa ou o próprio útero faz esse processo ao se contrair para empurrar o feto ao exterior.

“Alguns estudos especulativos associam o empelicacamento a prejuízos para a formação da imunidade inicial da criança porque ela não foi exposta a bactérias da vagina da materna. Por outro lado, as mães que tiveram esse tipo de parto relatam que sentiram menos dor. Faz sentido porque a membrana da bolsa é lisa, o que facilitaria o deslizamento da criança”, diz.

“Esses casos não são exatamente uma surpresa”, explica o obstetra Diego Rezende. (Foto: Cortesia para o DE)

Segundo ele, o emplacamento pode ocorrer nas cesáreas se o médico tiver cuidado para retirar a bolsa. Esse tipo de parto em que a mulher fica anestesiada a partir da cintura demora entre 50 minutos e uma hora. Com cerca de cinco minutos a mais, o obstetra consegue retirar a criança envolta na estrutura amniótica.

A etapa seguinte é “estourar” a bolsa com uma pinça semelhante ao que é feito com um balão de ar. “Racionalmente falando, quanto menos tempo o procedimento, melhor para a paciente já que ela está anestesiada. É um tempo desnecessário para ver o bebê empelicado, se movimentando dentro da bolsa. Esses casos não são exatamente uma surpresa”, destaca Diego. 

Um vídeo divulgado nesta segunda-feira, 17, mostra o nascimento empelicado de meninas gêmeas em Anápolis durante uma cesariana. A mãe teria chegado a brincar perguntando ao médico se as filhas chegariam ao mundo dessa maneira porque sempre achou muito bonito. Na semana passada, em 12 de outubro, uma das gêmeas nascidas em um hospital de Iporá não teve a bolsa rompida ainda no útero da mãe.

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Úrsula Silva, irmã de MC Kevin, morre aos 36 anos por complicações de trombose

Úrsula Muga Silva, irmã do cantor MC Kevin, morreu aos 36 anos. A notícia foi confirmada nesta terça-feira, 17, por Valquiria Nascimento, mãe do artista, por meio de uma publicação no Instagram.

Embora não fosse mãe biológica de Úrsula, Valquiria explicou que ajudou a criá-la entre os 12 e os 19 anos, após o falecimento da mãe da jovem. Úrsula, filha do pai de MC Kevin, mantinha uma relação próxima com a família.

Segundo Valquiria, Úrsula sofria de trombose, mas não seguia o tratamento adequado para a doença. “Não se cuidou, acabou passando mal e indo embora”, lamentou. Úrsula era casada e deixou um filho pequeno.

Relembre a morte de MC Kevin
MC Kevin, cujo nome era Kevin Nascimento Bueno, morreu aos 23 anos após cair do 5º andar de um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O cantor chegou a ser socorrido com vida e levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, mas não resistiu.

O funkeiro, que acumulava quase 14 milhões de seguidores no Instagram e cerca de 1,8 milhão de ouvintes mensais no Spotify, deixou um legado marcante no cenário musical.

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