Médicos adiam cirurgia de Bolsonaro

Os médicos estimam que o período de recuperação dessa terceira cirurgia leve de 10 a 15 dias

A cirurgia que o presidente eleito Jair Bolsonaro faria para a retirada da bolsa de colostomia, em 12 de dezembro, foi adiada para o próximo ano. A mudança aconteceu depois de uma consulta e exames dos quais o presidente eleito foi submetido esta manhã. Segundo o boletim médico emitido nesta sexta-feira (23) pelo Hospital Israelita Albert Einstein, Bolsonaro está bem, mas ainda há inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais.

Ainda de acordo com o boletim após uma reunião multiprofissional ficou decidido adiar a reconstrução do trânsito intestinal. Bolsonaro passará por outra avaliação em janeiro, depois dessa avaliação será decidida a data para a cirurgia. Os médicos estimam que o período de recuperação dessa terceira cirurgia leve de 10 a 15 dias.

 

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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