Médicos e engenheiros têm maiores salários de contratação; confira o ranking

Coordenadores de negócios e de médicos são os empregos com os maiores salários médios de contratação do Brasil no mês de abril deste ano, recebendo R$ 14 mil por mês. Estes dados foram divulgados atráves de levantamento realizado pelo portal de recrutamento Empregos.com.br, com base em mais de 88 mil anúncios postados na plataforma.

Em terceiro lugar na classificação está a profissão de médico, que tem média salarial de R$ 10,5 mil ao mês. O setor de tecnologia ganha destaque entre as maiores remunerações, ocupando 9 das 50 profissões do ranking. A profissão de engenheiro, em várias áreas de atuação, também aparece em grande número, sendo 7 das 50 ocupações.

Embora os salários oferecidos para novas contratações sejam significativamente superiores à média nacional de R$1.978,12 em fevereiro de 2023, o valor médio pago para um recém contratado na área não reflete o salário mensal médio que um profissional experiente daquela profissão costuma receber.

“São posições que exigem um nível maior de formação e qualificação, por isso os salários oferecidos pelas empresas para essas vagas costumam ser mais altos do que a média do mercado”, diz Tábata Silva, gerente do Empregos.com.br.

Confira a lista completa das profissões com os maiores salários de contratação em abril:

  • Coordenador de Negócios (R$ 14 mil)
  • Coordenador Médico (R$ 14 mil)
  • Médico (R$ 10,5 mil)
  • Consultor ABAP (R$ 10 mil)
  • Engenheiro de Minas (R$ 10 mil)
  • Arquiteto de Soluções (R$ 10 mil)
  • Coordenador de Engenharia (R$ 10 mil)
  • Engenheiro Clínico (R$ 9,5 mil)
  • Desenvolvedor C#  (R$ 9,5 mil)
  • Engenheiro Eletricista (R$ 9 mil)
  • Engenheiro Agrônomo (R$ 8,8 mil)
  • Scrum Master (R$ 8,6 mil)
  • Editor de Multimídia (R$ 8,2 mil)
  • Coordenador de Projeto Social  (R$ 8,2 mil)
  • Gerente Geral  (R$ 8 mil)
  • Analista Programador Java (R$ 8 mil)
  • Programador de Produção (R$ 8 mil)
  • Analista de Requisitos (R$ 8 mil)
  • Desenvolvedor iOS (R$ 8 mil)
  • Médico Clínico Geral (R$ 7,7 mil)
  • Coordenador de Projetos (R$ 7,7 mil)
  • Analista de Segurança Da Informação (R$ 7,5 mil)
  • Gerente Financeiro (R$ 7 mil)
  • Advogado de Contratos (R$ 7 mil)
  • Modelista (R$ 7 mil)
  • Especialista de Projetos (R$ 6,9 mil)
  • Engenheiro de Segurança do Trabalho (R$ 6,6 mil)
  • Analista de Produto (R$ 6,6 mil)
  • Gerente de Locação (R$ 6,5 mil)
  • Analista de Tecnologia da Informação (R$ 6,4 mil)
  • Produtor Artístico (R$ 6 mil)
  • Especialista Contábil (R$ 6 mil)
  • Analista de QA (R$ 6 mil)
  • Coordenador de Manutenção (R$ 6 mil)
  • Assessor de Investimentos (R$ 6 mil)
  • Especialista Tributário (R$ 6 mil)
  • Desenvolvedor PHP (R$ 6 mil)
  • Veterinário Patologista (R$ 6 mil)
  • Diretor Geral (R$ 6 mil)
  • Supervisor de Controle de Qualidade (R$ 6 mil)
  • Diretor Comercial (R$ 6 mil)
  • Gerente Administrativo/Financeiro (R$ 6 mil)
  • Coordenador de Compras (R$ 5,9 mil)
  • Gerente de Unidade (R$ 5,7 mil)
  • Coordenador Contábil  (R$ 5,7 mil)
  • Gerente de Projetos (R$ 5,6 mil)
  • Gerente Regional de Vendas (R$ 5,5 mil)
  • Supervisor de Compras (R$ 5,5 mil)
  • Coordenador de Processos (R$ 5,5 mil)
  • Engenheiro de Produção (R$ 5,3 mil)

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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