Médicos não aceitam proposta da Prefeitura e continuam boicote

Os médicos que prestam serviço na rede pública municipal em Goiânia rejeitaram o novo acordo com o Paço Municipal e as faltas nas unidades de saúde devem continuar durante esta sexta-feira (31). Mesmo após reunião com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), onde novas regras dos contratos foram firmadas, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), decidiu, em assembleia com a categoria, continuar boicotando o novo contrato da Prefeitura.

Na reunião com o MP foram acertadas algumas mudanças na proposta original, como a possibilidade de acúmulo de contratos (efetivos e temporários), que deverá ser feita após uma consulta formal ao Tribunal de Contas do Município (TCM). Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde aceitou a alteração de carga horária que poderia ser feito agora em 60 horas.

Ao final do encontro foi acertado que o Simego deveria informar que não havia mais empecilhos àqueles que se interessasse em firmar o contrato de credenciamento com o município. Porém, a assembleia da categoria optou por resolução diferente.

Há uma semana os médicos faltam plantões nas unidades de saúde em protesto contra as novas regras da prefeitura. O contrato de 400 médicos temporários acaba hoje (31) e a adesão de médicos ao novo contrato não chegou a 70, segundo o jornal O Popular.

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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