Médicos não aceitam proposta da Prefeitura e continuam boicote

Os médicos que prestam serviço na rede pública municipal em Goiânia rejeitaram o novo acordo com o Paço Municipal e as faltas nas unidades de saúde devem continuar durante esta sexta-feira (31). Mesmo após reunião com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), onde novas regras dos contratos foram firmadas, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), decidiu, em assembleia com a categoria, continuar boicotando o novo contrato da Prefeitura.

Na reunião com o MP foram acertadas algumas mudanças na proposta original, como a possibilidade de acúmulo de contratos (efetivos e temporários), que deverá ser feita após uma consulta formal ao Tribunal de Contas do Município (TCM). Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde aceitou a alteração de carga horária que poderia ser feito agora em 60 horas.

Ao final do encontro foi acertado que o Simego deveria informar que não havia mais empecilhos àqueles que se interessasse em firmar o contrato de credenciamento com o município. Porém, a assembleia da categoria optou por resolução diferente.

Há uma semana os médicos faltam plantões nas unidades de saúde em protesto contra as novas regras da prefeitura. O contrato de 400 médicos temporários acaba hoje (31) e a adesão de médicos ao novo contrato não chegou a 70, segundo o jornal O Popular.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp