Mega da Virada 2024: Milionário de Nova Lima retira prêmio de R$ 79 mi

Mega da Virada 2024: ganhador de Nova Lima (MG) retira prêmio milionário de mais de R$ 79 mi

O felizardo que acertou as seis dezenas da Mega da Virada 2024 conseguiu embolsar uma quantia incrível de R$ 79.435.770,67. Os números sorteados que garantiram essa bolada foram: 01 – 17 – 19 – 29 – 50 – 57. A expectativa de se tornar milionário se tornou realidade para esse apostador de Nova Lima (MG).

O vencedor da aposta milionária feita em Nova Lima, região da Grande BH, se dirigiu até uma agência da Caixa Econômica Federal para realizar o saque do prêmio. De acordo com o banco, por questões de segurança, a data da retirada não foi divulgada. O sortudo foi contemplado com o maior prêmio da história desse concurso especial.

Além do sortudo de Nova Lima, outras sete apostas conseguiram acertar os números sorteados e vão dividir o prêmio de R$ 635.486.165,38. Cada uma dessas apostas receberá a quantia de R$ 79.435.770,67. Além disso, 2.201 pessoas acertaram a quina e terão direito a R$ 65.895,79 cada, enquanto 190.779 ganhadores da quadra receberão R$ 1.086,04 cada.

Os oito ganhadores do prêmio máximo são de diferentes regiões do Brasil, sendo:
– Nova Lima (MG), com 1 aposta vencedora
– Brasília (DF), com 2 apostas vencedoras
– Curitiba (PR), com 2 apostas vencedoras
– Pinhais (PR), com 1 aposta vencedora
– Osasco (SP), com 1 aposta vencedora
– Tupã (SP), com 1 aposta vencedora

A Mega da Virada 2024 foi marcada por prêmios altíssimos e a realização dos sonhos de diversos brasileiros. A festa da virada do ano se tornou ainda mais especial para esses sortudos que agora terão a oportunidade de realizar seus projetos e desfrutar de uma vida financeira mais confortável. Os números sorteados podem ter transformado a vida de muitas pessoas para sempre.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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