Mega-Sena acumula e próximo sorteio tem prêmio de R$ 60 milhões

A Mega-Sena acumulou e o próximo sorteio está previsto para pagar um prêmio de R$ 60 milhões. As dezenas sorteadas no concurso nº 2.800 foram 01 – 13 – 19 – 46 – 50 – 57. Nessa mesma edição, houve 73 apostas com cinco acertos, o que resultou em prêmios de pelo menos R$ 47.024. Além disso, 4.093 jogos com quatro dezenas premiaram os participantes com até R$ 7.188,72.

O próximo sorteio da Mega-Sena está agendado para quinta-feira, 28 de novembro. A expectativa em torno desse concurso cresce à medida que o prêmio acumulado atinge a marca dos R$ 60 milhões. Com essa quantia em jogo, milhares de brasileiros se preparam para fazer suas apostas na esperança de se tornarem milionários.

O sorteio da Mega-Sena é sempre aguardado com ansiedade pelos entusiastas das loterias no Brasil. As pessoas se dedicam a escolher seus números da sorte e a fazer suas apostas, sonhando com a possibilidade de ter suas vidas transformadas da noite para o dia. A cada concurso, a expectativa de ganhar se renova e o clima de otimismo toma conta dos apostadores de todo o país.

A Mega-Sena é uma das modalidades de loteria mais populares entre os brasileiros. Com sorteios regulares e prêmios milionários, atrai uma legião de fãs que aguardam ansiosamente pelos resultados. Além dos ganhadores dos principais prêmios, quem acerta cinco ou quatro dezenas também é contemplado com valores significativos, o que contribui para manter o interesse pelo jogo em alta.

Para ficar por dentro de todas as novidades e resultados da Mega-Sena, acompanhe as notícias do Metrópoles. O próximo sorteio está previsto para quinta-feira e promete agitar os amantes das loterias em todo o país. Acompanhe as dezenas sorteadas e fique por dentro de tudo o que acontece nesse universo fascinante das apostas e dos prêmios milionários.

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A resistência dos ricos à perda mínima de ganhos: a luta de classes em ação

A resistência dos ricos e muito ricos à perda mínima dos seus ganhos tem sido um ponto de atrito constante na sociedade. Aqui, observamos a clássica luta de classes em ação. O dito “mercado” financeiro detesta Lula, certo? Uma pesquisa da Genial-Quaest que ouviu 102 operadores do “mercado” no Rio e São Paulo mostrou que 98% deles acreditam que a economia irá piorar, 90% não confiam no governo e 85% são contra a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários-mínimos.

Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, os números expressam a reação do “mercado” ao pacote de corte de gastos do governo apresentado pelo ministro Fernando Haddad, da Fazenda. Entre os entrevistados, 86% acreditam que Lula está preocupado com sua popularidade e 29%, com o equilíbrio das contas públicas. A avaliação do Congresso também piorou, segundo Nunes, e uma possível explicação para isso é que o “mercado” acredita que a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil acabará sendo aprovada, mas o aumento da tributação para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, não.

Por “mercado financeiro”, entendam-se os gestores, economistas, analistas e operadores de fundos de investimento. De fato, eles detestam Lula, mas não só ele. Detestam qualquer governante que tente fazer do Brasil um país menos desigual cobrando sacrifícios do andar superior, por menores que sejam os sacrifícios. A abolição do sistema escravagista brasileiro foi uma das últimas do mundo a ser implementada e ocorreu apenas em 13 de maio de 1888, o que nos deu o título de último país da América Latina a acabar com a escravidão. Os que mandavam no Brasil diziam que o fim da escravidão prejudicaria a economia – uma falácia.

Quando Getúlio Vargas assinou em 1943 a Consolidação das Leis do Trabalho, os ricos e muito ricos igualmente se opuseram e pela mesma razão. Assim como se opuseram em 1962 à criação do 13º salário, reivindicação dos trabalhadores que pressionaram o Congresso por meio de greves e abaixo-assinados. Foi João Goulart, o vice que assumiu o poder depois da renúncia do presidente Jânio Quadros em 1961, que promulgou a lei do 13º salário. Dois anos depois, os militares se juntaram à direita e aos falsos liberais para derrubar Goulart, o presidente das reformas, que preferiu abandonar o país a provocar um banho de sangue.

O dito “mercado” não seria contra a isenção da cobrança de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil se isso fosse feito às custas de cortes de despesas com programas que atendem aos pobres e aos muito pobres. Mas o governo quer taxar quem tem renda superior a R$ 600 mil por ano e paga menos que isso. Aí está o cerne da questão. Os imexíveis querem continuar sendo imexíveis para sempre e resistem a qualquer proposta que mexa com seus privilégios. É a velha “luta de classes”, meu bem, por mais que a expressão amaldiçoada tenha caído em desuso.

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