Megaoperação da PF combate pedofilia em todo o país

Mais de mil policiais civis de 24 Estados brasileiros e do Distrito Federal estão nas ruas nesta sexta-feira (20), em uma megaoperação contra a pedofilia.

Denominada “Luz na Infância”, o conjunto de ações é parte de uma investigação de seis meses coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça. A operação conta, ainda, com o apoio das secretarias de segurança regionais e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

Segundo nota do Ministério da Justiça, a internet facilita esse tipo de conduta criminosa e, via de regra, os criminosos agem nas sombras da tecnologia. “Luz na Infância significa propiciar às vítimas o resgate da dignidade, bem como tirar esses criminosos da escuridão para que sejam julgados à luz da Justiça”, diz o comunicado.

Várias prisões já estão sendo cumpridas em todo país. Um balanço da operação deve ser divulgado no final do dia.

Casos em Goiás

Em Goiás, a polícia deve cumprir 13 mandados de busca e apreensão, sendo oito na capital. Até a manhã desta sexta-feira (20), cinco pessoas foram presas em flagrante, portanto material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Em Goiânia, dois homens foram detidos. A polícia também encontrou material de teor pedófilo na residência de dois homens, de 35 e 37 anos. Além deles, um terceiro foi preso no município antes da operação ser deflagada, pois estava na iminência de fugir.

Os policiais cumpriram, ainda, três mandados de busca e apreensão em Caldas Novas, que resultou na prisão de um homem e na condução coercitiva de outras duas pessoas.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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