Uma megaoperação realizada na Zona Oeste do Rio DE Janeiro gerou grandes repercussões nos transportes públicos, obrigando centenas de cariocas a voltarem para casa a pé. Diversos modais de transporte enfrentaram problemas, resultando em filas e transtornos para os passageiros. Em meio a essa situação caótica, um trabalhador relatou que precisou percorrer 5 km a pé para conseguir chegar em casa, após sair mais cedo do trabalho.
Os transtornos nos transportes públicos foram causados por retaliações de bandidos em decorrência da megaoperação realizada na Zona Norte do Rio. Na Zona Oeste, os passageiros enfrentaram uma situação crítica, com filas extensas e a necessidade de caminhar longas distâncias para chegar em casa. A Central do Brasil e diversos pontos de ônibus ficaram lotados de trabalhadores em busca de retorno para casa.
Apesar das dificuldades enfrentadas, os meios de transporte na cidade continuaram operando normalmente. Trens, metrô e barcas mantiveram o fluxo regular de viagens, com exceção do BRT, que apresentava intervalos irregulares. Para atender à demanda de passageiros, tanto a SuperVia quanto o MetrôRio anunciaram reforço na grade e diminuição dos intervalos de viagens.
O Centro de Operações e Resiliência da Prefeitura do Rio informou que a cidade entrou no Estágio 2, devido às ocorrências policiais que interditaram diversas ruas em várias regiões. Embora tenha sido veiculada a informação de que o Estágio Operacional 4 havia sido declarado, a Prefeitura negou a veracidade dessa informação. Mesmo com as vias interditadas em pontos estratégicos, os ônibus e as barcas mantiveram o movimento intenso durante toda a tarde.
A população carioca enfrentou desafios para se deslocar devido aos bloqueios impostos por criminosos em diversas vias, como a Avenida Brasil, Linha Amarela e Linha Vermelha. O cenário de caos nos transportes públicos evidenciou a necessidade de melhorias e investimentos na infraestrutura para garantir a mobilidade urbana da cidade. Mesmo diante das adversidades, os cariocas demonstraram resiliência e buscaram alternativas para retornarem para suas casas.




