A megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 28 de novembro, gerou uma série de informações equivocadas nos meios de comunicação. Dentre elas, a notícia de que a traficante conhecida como Japinha do CV, também chamada de Penélope, teria sido morta durante a ação. No entanto, a Polícia Civil esclareceu que ela não estava entre as 121 vítimas fatais da operação, que teve como resultado a morte apenas de homens.
Segundo as autoridades, a imagem que circulava nas redes sociais e veículos de imprensa, mostrando um corpo desfigurado que seria de Japinha do CV, na verdade pertencia a Ricardo Aquino dos Santos, um jovem de 22 anos natural da Bahia. Contra ele, que já tinha um histórico criminal em seu estado de origem, havia dois mandados de prisão ativos. Portanto, a traficante em questão não foi uma das vítimas da megaoperação no Rio de Janeiro.
Um dos principais objetivos da megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão era combater a atuação dos chefes do Comando Vermelho na região. Com isso, sete dos dez líderes da facção criminosa serão transferidos para um presídio federal, em uma medida para tentar enfraquecer o poder do grupo no estado. Além disso, quatro policiais militares ficaram feridos durante os confrontos e seguem internados uma semana após a operação.
A investigação que resultou na realização da megaoperação teve início a partir de uma denúncia anônima que alertava sobre uma reunião dos chefes do CV para discutir estratégias de uma guerra expansionista. O relatório entregue pelo governador Cláudio Castro ao ministro da Justiça Anderson Torres destacou a necessidade de um “emprego proporcional da força” durante a ação policial, que visava restabelecer a ordem e a segurança na região.
Além dos desdobramentos da megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, outras notícias importantes foram destaque no Rio de Janeiro. Um esquema de desvio de verba pública destinada a creches na cidade foi alvo de uma operação policial, que teve uma vereadora entre os investigados. Além disso, uma mulher foi baleada e veio a óbito durante um passeio com uma criança em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, evidenciando a necessidade de medidas para combater a violência na cidade.




