As forças policiais do Rio de Janeiro realizaram uma megaoperação que se tornou a mais letal da história do estado, com mais de 120 mortos na terça-feira (29). O secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, explicou em entrevista coletiva a estratégia utilizada para encurralar os criminosos em uma região de mata na Serra da Misericórdia, próxima ao Complexo da Penha, onde estavam posicionados os agentes do DE.
A operação teve início no Complexo do Alemão e seguiu para o Complexo da Penha, com os policiais acompanhando os traficantes pela trilha de mata até o ponto mais alto na Serra da Misericórdia. No topo da montanha, os policiais do Bope formaram um ‘muro’ para cercar os criminosos e impedir a fuga, uma estratégia que o secretário Menezes chamou de ‘muro do DE’.
De acordo com a polícia, a maioria dos confrontos e mortes ocorreram nessa região de mata mais alta da Serra da Misericórdia. A ação de encurralar os criminosos tinha como principal objetivo proteger a população dos complexos do Alemão e da Penha, garantindo a integridade física dos moradores. O confronto se iniciou às 6h e se estendeu até as 21h, resultando em um grande número de óbitos.
A estratégia utilizada pelo DE foi de forçar os criminosos a se deslocarem para a área de mata, onde seriam confrontados pelos agentes policiais. A inteligência da polícia identificou que o coração da organização criminosa estava nos complexos do Alemão e da Penha, o que levou as forças de segurança a agirem de forma estratégica para neutralizar a ação dos criminosos.
A atuação dos policiais foi coordenada e eficaz, com a distribuição das tropas pelo terreno e a formação do ‘muro do DE’. Essa ação permitiu o controle da situação e a proteção dos moradores locais. A megaoperação mais letal da história do Rio de Janeiro teve um desfecho que garantiu a segurança da população e demonstrou a eficácia das forças policiais no combate ao crime organizado.




