Aparecida de Goiânia perdeu 695 posições no Ranking Nacional de Qualidade da Informação Contábil e Fiscal de 2021, obtendo nota E, a mais baixa do ranking. Em 2021 o município ficou na 5442ª posição entre os 5.568 municípios do Brasil. O estudo apontou que Aparecida apresentou 23,4% de acertos de um total de 100 pontos possíveis.
O resultado foi divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e a avaliação é um indicador que busca a melhoria da qualidade e da consistência dos dados fiscais e contábeis enviados pelos entes da Federação ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).
A notícia, com certeza não agradou o ex-gestor do município, Gustavo Mendanha (Patriota), já que os dados são referentes ao período que ele ainda era o gestor de Aparecida. Antes disso, mas ainda sob o comando de Gustavo Mendanha, Aparecida de Goiânia já tinha caído no Ranking de Transparência 2022, estudo divulgado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Nesse ranking, Aparecida obteve nota 81,45, ocupando a 147ª posição entre os municípios goianos, o pior resultado disparado entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. Os dados referem-se ao ano de 2021.
Mendanha sempre foi crítico dos superávits fiscais alcançados pela gestão do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). E por falar em Goiás, o Estado fez o caminho inverso de Aparecida de Goiânia.
Na gestão de Caiado, Goiás cresceu no Ranking de Qualidade da Informação Contábil e Fiscal de 2021 e obteve nota A. O município fez 96,35 pontos de 100 possíveis e avançou duas posições em relação ao Ranking de 2020 e ainda 14 posições em relação à avaliação de 2019, quando ocupava a 19ª posição.
Também no Ranking de Competitividade dos Estados, um estudo do Centro de Liderança Pública, que avalia 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos, Goiás avançou três posições. O Estado, que era 13º em 2019, hoje ocupa a 10ª posição.