Mendanha diz que já conta com R$ 9 milhões do Ministério da Saúde para novo hospital

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, confirmou nesta terça-feira (2) que o novo Hospital Municipal deverá começar a funcionar de forma gradativa, em três etapas. Para a primeira delas, a prefeitura conta com a liberação de pelo menos R$ 9 milhões de um total de R$ 38 milhões que são pleiteados junto ao Ministério da Saúde. A declaração do prefeito foi dada aos jornalistas Rubens Salomão, Eduardo Horário e Cleber Ferreira ao programa “Primeiro Tempo da Notícia”, na Rádio 730 AM.

“Preciso, por uma questão de justiça, fazer referência ao ex-deputado federal Sandro Mabel. Ele não tem medido esforços para nos auxiliar com todos os trâmites burocráticos imprescindíveis a uma operação [de repasse de recursos] deste porte”, enfatizou o prefeito. Mabel é hoje um dos principais assessores do presidente da República, Michel Temer, e despacha diretamente do Palácio do Planalto.

Ainda sobre temas ligados à Saúde, o prefeito afirmou que Aparecida “sente” as conseqüências dos graves problemas enfrentados pela Prefeitura de Goiânia em suas unidades de saúde em decorrência da paralisação de médicos na Capital e da forte tensão nas relações da categoria com o poder público. A sobrecarga nas unidades de Aparecida é uma destas conseqüências, apontou Gustavo Mendanha.

“O cenário lá parece mais pacificado, creio que todos caminham para um entendimento e a situação como um todo, inclusive na nossa cidade, se normalizará. Por outro lado, se já fomos, em tantas circunstâncias, auxiliados pela Capital, também é de bom tom que prestemos ajuda a eles neste momento”, disse o prefeito, referindo-se às duas cidades como “irmãs”.

Transporte
Gustavo Mendanha voltou a ser questionado sobre seu posicionamento, como presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), acerca do aumento da tarifa do transporte coletivo. “Repito: antes de tratarmos de valores, vamos tratar de melhorias como um todo. Aumento no número de veículos e de linhas, organização dos terminais, qualidade do serviço oferecido. Isto que interessa, isto que está em primeiro plano”.

Ele confirmou que, até o momento, não há reunião agendada com os demais integrantes da CDTC para tratar do reajuste. “E no que diz respeito à Aparecida, não vamos mais ser coadjuvantes no assunto ‘transporte coletivo’”, avisou.

Ainda no programa “Primeiro Tempo da Notícia”, o prefeito de Aparecida pode detalhar o que ele próprio classificou de “peregrinação” a Brasília (DF). “Aprendi com meu antecessor, Maguito Vilela: quanto mais parcerias, melhor. Vou me empenhar ao máximo para trazer recursos da União para Aparecida. Por isso as reuniões constantes com ministros, com deputados que podem liberar emendas e com senadores goianos”, explicou. Gustavo mencionou, como exemplo, o repasse de R$ 7 milhões que o senador Ronaldo Caiado (DEM) articulou para obras de pavimentação asfáltica no município.

*Informações Secom Prefeitura de Aparecida de Goiânia

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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