Menina de 10 anos é internada após ser picada por cobra na cama em Goiânia

picada

Uma criança ficou três dias internada para tratamento após ser picada por uma cobra quando estava deitada na própria cama. O susto ocorreu em Goiânia na última segunda-feira, 12. Melyssa Moreira chegou a ficar com os olhos e corpo paralisados, mas passa bem e a família tenta encontrar o réptil. A mãe da vítima relatou que a menina reclamou que havia algo a cheirando. 

 

Minutos depois, a criança pulou da cama afirmando ter sido picada por algum animal nas axilas. Ela levou a filha até uma unidade pública de saúde no Jardim América e foi aconselhada a levar a menor para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), onde ficou desacordada. A menina de 10 anos foi liberada nesta quarta-feira, 15. O Corpo de Bombeiros foi acionado, porém faz apenas o resgate do animal e não realiza as buscas.

 

Em caso de acidente envolvendo picadas de cobras, é fundamental manter a calma e realizar os primeiros socorros. A pessoa que levou a picada deve permanecer em repouso, hidratar-se e manter o local do ferimento elevado. A vítima precisa ser levada ao hospital de referência para o tratamento de acidentes ofídicos mais próximo. É importante que a pessoa seja atendida no menor tempo possível, isso é determinante para o sucesso no atendimento. 

 

Apesar de o soro antiofídico ser específico para cada um dos quatro grupos de serpentes, não há necessidade e nem se recomenda tentar capturar o animal, bastando ter apenas uma foto da serpente. A partir dos sintomas apresentados, um médico treinado reconhecerá o tipo de acidente e administrará, se for necessário, o soro correto.

 

É importante lembrar que não se deve cortar, furar ou amarrar o local da picada com garrotes ou torniquetes. Essas medidas só agravam a situação, muitas vezes tornando um acidente leve em um difícil tratamento.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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