Menina de 12 Anos caminha 3 km para pedir socorro após carro cair em represa

Menina de 12 Anos Caminha 3 km para Pedir Socorro Após Carro Cair em Represa

Na noite de sexta-feira, uma tragédia abalou a região de Roncador, no Paraná, quando um carro caiu em uma represa. Uma menina de 12 anos, que estava no veículo com o pai, demonstrou extraordinária coragem e resiliência para sobreviver ao acidente.

Após nadar até a superfície, ela enfrentou um desafio ainda maior: caminhar mais de 3 quilômetros para buscar ajuda. O acidente ocorreu quando o carro em que estavam caiu na represa. A menina, com a orientação do pai, conseguiu nadar até a margem. No entanto, o pai não conseguiu se salvar e afundou logo após ajudá-la a sair da água.

Determinado a salvar o pai, a menina percorreu uma longa distância a pé, enfrentando o frio e a escuridão da noite, até encontrar ajuda. Infelizmente, quando o socorro chegou, o pai já havia falecido.

A coragem e a determinação da menina em buscar ajuda, mesmo diante de tão difícil situação, são um testemunho de sua força e amor pelo pai. A comunidade local está chocada com a tragédia e presta homenagens ao homem que perdeu a vida no acidente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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