Menina de 12 anos que sobreviveu a queda de helicóptero está bem e pode ter alta neste sábado
Apenas a adolescente e o piloto da aeronave sobreviveram ao acidente, que aconteceu na noite de quinta (16) na Grande São Paulo. Os pais dela morreram no local.
Bombeiros e Defesa Civil chegam ao local da queda do helicóptero em Caieiras, na Grande São Paulo. — Foto: Divulgação/Bombeiros/Defesa Civil
A adolescente de 12 anos que sobreviveu à queda do helicóptero na noite de quinta-feira (16) na Grande São Paulo está bem e segue em observação. Segundo a assessoria de imprensa da família, ainda é aguardada a confirmação da alta dela para este sábado (18). Apenas a menina e o piloto da aeronave foram resgatados com vida. Os pais dela morreram no acidente.
O helicóptero sumiu do radar na noite de quinta e só foi encontrado na manhã de sexta em uma área de mata fechada em Caieiras, perto da Rodovia dos Bandeirantes. O acidente mobilizou uma grande operação da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. O primeiro a ser localizado pelos socorristas foi o piloto Edenilson de Oliveira, que ainda segue internado e não tem previsão de alta.
Foi a adolescente, Bethina Feldman, a responsável por apontar os destroços e a localização do casal. Imagens gravadas pelos socorristas mostram que a menina de 12 anos foi carregada nas costas pelas equipes de resgate.
A jovem é filha do empresário André Feldman, de 50 anos, CEO da BIG Brazil International Games, uma empresa de apostas online. Feldman também é um dos proprietários do helicóptero, que pertence à empresa C & F Administração de Aeronaves. O empresário também é pai de dois filhos gêmeos, que não estavam no voo.
A mãe da menina é Juliana Elisa Alves Maria Feldman, de 49 anos, formada em economia pela Fundação Armando Alvares Penteado e também empresária, segundo informações de seu perfil no LinkedIn. Bethina perdeu os pais no dia do aniversário de 12 anos.
Juliana e André Feldman, casal morto em queda de helicóptero em Caieiras — Foto: Arquivo pessoal
Em entrevista à TV Globo, o Sargento Pelegrini, da Polícia Militar, contou que ambos tentaram sair da área de mata ainda durante a noite, mas logo pararam devido à dificuldade de locomoção no local: “[O piloto] acabou passando a noite num outro ponto, distante da aeronave”.