Menina de 6 anos consegue salvar a mãe com ajuda da Alexa

Uma menina de apenas seis anos conseguiu salvar a vida da mãe com ajuda a Alexa, a assistente virtual da Amazon. O caso aconteceu no Reino Unido. Cardíaca, Emma Anderson, 27, passava mal com frequência. Pensando nisto, ela configurou a Alexa e ensinou a filha a pedir ajuda utilizando a ferramenta.

Assim, bastou a Darcy falar as palavras que o dispositivo ligava para sua mãe, que mora no mesmo bairro. “Falamos que eu tinha um coração doente, e que se eu passasse mal ou desmaiasse, ela precisava dizer ‘Alexa, chame ajuda’”, conta a mulher, em entrevista ao Daily Mail.

Em outra vez, a menina chegou a chamar uma ambulância com a ajuda da Alexa. ““Eu fico tão orgulhosa dela, é uma pequena estrela”, alegra-se a mãe. Emma foi diagnosticada com cardiomiopatia hipertrófica quando era adolescente — a doença faz com que o músculo do coração seja grosso demais, atrapalhando o funcionamento do órgão.

Ela estava na lista de transplantes e conseguiu, no ano passado, um órgão novo. Desde a cirurgia, precisou ficar internada por um longo período e reaprender a andar, mas hoje já consegue levar a filha no parquinho e na praia. “São coisas simples que eu não era capaz antes. Agora, eu posso ser uma mãe”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos