Menina é atropelada por ônibus no corredor do BRT, em Goiânia

Uma menina de 12 anos foi atropelada por um ônibus, no corredor do BRT, próximo ao Terminal Isidória, no setor Pedro Ludovico, em Goiânia. O caso ocorreu no final da tarde desta quinta-feira, 18. Ela estava acompanhada do irmão de 13 anos, quando foi arremessada a cerca de dois metros. Esse é o segundo acidente com vítima envolvendo o transporte coletivo essa semana.

De acordo com testemunhas, a M.F.O estava saindo da escola quando aconteceu o acidente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) e o Corpo de Bombeiros compareceram ao local. Com fortes dores, a menina foi encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), em seguida transferida para o Hospital de Acidentados Clínica Santa Isabel (HACSI), onde até a manhã desta sexta-feira, 19, permanecia internada.

Segundo os bombeiros, a menina estava com diversos ferimentos, consciente e sem fraturas expostas. O Jornal Diário do Estado, encontrou em contato com o Hospital de Acidentados, mas até o fechamento desta matéria não conseguiu atualizar o estado de saúde da menor.

Em nota, o HP Transportes informou que após o atropelamento, o motorista acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e um responsável da empresa foi até o local para apurar as circunstâncias e acompanhar a vítima no atendimento médico.

Por meio de nota, o HP Transportes informou que após o atropelamento, o “motorista acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e um responsável da empresa foi até o local para apurar as circunstâncias e acompanhar a vítima no atendimento médico.”

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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