Menina fã de coletores de lixo ganha festa de aniversário temática no Paraná: ‘Amor que não tem preço’
Maria Rita Pieroli dos Santos, de 5 anos, sempre recebe os coletores com animação quando passam pelo bairro, em Londrina. Como forma de retribuir o carinho, trabalhadores organizaram uma festa surpresa no aniversário dela.
A pequena Maria Rita Pieroli dos Santos, de 5 anos, ganhou uma festa de aniversário surpresa organizada por coletores de lixo de Londrina, no norte do Paraná. A menina é fã dos trabalhadores e sempre os recebe com muita animação quando passam pelo bairro.
Como forma de retribuir o carinho, os coletores fizeram uma visita diferente no último sábado (12), um dia antes do aniversário dela.
Normalmente, eles já passariam pela rua onde Maria Rita mora, devido à rotina da coleta, mas resolveram fazer uma parada mais demorada para celebrar a vida da menina, a quem eles chamam de “pequena princesa”.
A festa foi organizada na garagem da casa dela. Em imagens registradas pela família, ao ver a surpresa Maria Rita corre para o abraço dos amigos.
> “É um amor que não tem preço, de uma criança, pois é um abraço verdadeiro”, comentou Marcelo Franco dos Santos, que é motorista do caminhão da coleta.
> “Foi emocionante de ver a surpresa no rosto dela, a felicidade de poder estar lá para participar da festinha dela. As crianças têm muito para ensinar ao adulto, principalmente a Maria Rita”, disse o coletor Israel de Morais.
Além da festinha, Maria também foi presenteada com um uniforme, semelhante ao usado pelos amigos coletores. À RPC, Vanderson dos Santos, pai da menina, agradeceu o carinho dos trabalhadores.
“O trabalho deles é muito importante. Obrigado por todo carinho com a nossa filha. Eles são homens totalmente dignos, como qualquer profissão, por isso queremos honrá-los e que eles sejam eternamente felizes”, disse o pai.
Em dias comuns, Maria sempre fica no portão esperando os coletores passarem. A mãe, Nathalia Pieroli dos Santos, diz que quando a filha não consegue ver os amigos, fica chateada.
Todo esse carinho não precisou ser ensinado. Segundo a mãe, o hábito foi criado na casa da avó e depois continuou na casa deles.
Agora, todos os coletores que passam pelo bairro aprenderam que durante o expediente, existe uma parada obrigatória para ver a pequena fã.
> “Os três dias da semana, ela fica esperando a gente passar. Se não passarmos para abraçar, ela não fica feliz. Eu me sinto muito feliz, pois o nosso trabalho não é fácil. Correndo e pegando lixo toda a noite. Temos nossos problemas diários também e ver o sorriso de uma criança estampado no rosto quando passamos é muito gratificante, nossos problemas vão embora”, contou Israel.