A menina de 5 anos que teria sido estuprada pelo padrasto, de 40 anos, dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no último sábado, 28, tinha passado por cirurgia para desobstruir a artéria aorta do coração, de acordo com a assessoria do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). A vítima está internada há um mês em tratamento. A identidade de nenhum deles foi revelada.
Segundo o hospital, uma enfermeira da UTI viu o homem com o pé nas partes íntimas da menina e chamou a Polícia Militar. Na delegacia, o padrasto negou qualquer abuso e afirmou que estava “brincando”. Conforme revelou a Polícia Civil, o homem passou por audiência de custódia neste domingo, 29, e vai responder o processo em liberdade, já que ganhou liberdade provisória. O processo está em segredo de justiça.
Prisão
O padrasto foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, de acordo com a polícia. A ocorrência foi registrada inicialmente pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, no entanto foi encaminhada para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente para ser concluída. “Ele não possui antecedentes. No momento da prisão, ele negou o abuso e disse aos militares que estava brincando. No interrogatório ficou em silêncio”, afirmou o delegado Bruno Costa e Silva.
Segundo o Código Penal, estupro é ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que se pratique outro ato libidinoso constrangendo alguém mediante violência ou grave ameaça. A punição é maior para os crimes contra menores de 18 ou maiores de 14 anos de idade, sendo de reclusão de 8 a 12 anos.