Menina traumatizada após ser alvo de disparos de sargento da PM: caso em Itanhaém requer atenção e investigação

Recentemente, uma menina foi alvo de disparos de um sargento da Polícia Militar e, de acordo com a mãe da criança, a situação deixou a menina traumatizada. O incidente ocorreu em Itanhaém, no litoral de São Paulo, quando o sargento reformado atirou na direção das crianças depois de ser alertado por elas sobre acender o farol do carro que dirigia. A Polícia Civil de Itanhaém está investigando o caso, mas até o momento ninguém se feriu ou foi preso.

O crime aconteceu no bairro Savoy no último sábado (30) e foi registrado no 3º Distrito Policial da cidade na segunda-feira seguinte (2). O sargento aposentado Claudio De Fontes Alves se apresentou na delegacia e a arma utilizada por ele foi apreendida. Imagens de câmeras de monitoramento registraram a ação, com um menino pedindo para o motorista ligar a seta e uma menina alertando sobre o farol antes de os menores fugirem quando o sargento deu marcha à ré e tentou atirar.

A mãe da menina que alertou o motorista sobre o farol revelou em entrevista que a filha ficou traumatizada e teve pesadelos após o ocorrido. Ela lamentou os comentários negativos nas redes sociais sobre as crianças brincarem na rua, destacando a importância de permitir que os menores se divirtam e sejam crianças, ao invés de ficarem apenas no celular. O incidente reforça a necessidade de um entendimento maior sobre a segurança e o respeito no convívio social.

O sargento reformado efetuou três disparos, sendo que dois falharam após as crianças chamarem sua atenção. O pai da menina que pediu para acender o farol reportou o caso às autoridades e um Boletim de Ocorrência foi registrado como ameaça e estatuto do desarmamento – disparo de arma de fogo. A Polícia Militar informou ter recebido uma denúncia anônima sobre os disparos, mas o autor não havia sido localizado até então.

A SSP-SP, por sua vez, informou que ninguém foi ferido no incidente e que o caso foi registrado como ameaça e disparo de arma de fogo. O PM aposentado compareceu à delegacia para prestar depoimento e a arma usada foi apreendida para perícia. As investigações estão em andamento para esclarecer os detalhes do ocorrido, visando garantir a segurança e a ordem na comunidade. A repercussão do caso destaca a importância da conscientização e da responsabilidade de todos os cidadãos na manutenção da paz e da convivência harmoniosa.

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Homem preso suspeito de assassinar jovem autista carbonizada em Taubaté: crime choca cidade

A Polícia prendeu homem suspeito de assassinar a jovem autista que foi encontrada carbonizada em Taubaté.

O homem, de 33 anos, é morador de rua e foi preso como sendo o principal suspeito de cometer o crime. Márcia Karina Gonçalves, de 25 anos, foi encontrada morta cinco dias após ter desaparecido em Taubaté (SP). Ela tinha autismo severo.

O homem, de 33 anos, foi preso nesta quarta-feira (4) como suspeito de ter matado a jovem autista Márcia Karina Gonçalves, de 25 anos, que foi encontrada carbonizada em um terreno baldio em Taubaté, no interior de São Paulo, na última quinta-feira (28).

A Polícia Civil prendeu o homem, suspeito do crime, após investigações realizadas pelo setor de homicídios da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Taubaté, que detectaram 14 processos criminais anteriores do homem por roubo, furto e tráfico de drogas.

Segundo a Deic, o homem confessou ter tido um relacionamento com a vítima por cerca de 5 dias, e admitiu ter esganado a jovem após uma discussão, resultando no pedido de mandado de prisão temporária aceito pela Justiça.

O homem permanece preso enquanto as investigações continuam em busca de mais provas do crime cometido. O corpo de Márcia Karina Gonçalves, encontrado carbonizado, foi identificado por familiares após o reconhecimento no Instituto Médico Legal.

Em entrevista recente, a mãe de Márcia Karina lamentou a perda da filha, descrevendo-a como o xodó da família. A jovem, que sonhava em ser mãe e cuidava de mais de 100 bonecas, era querida no bairro e lembrada como uma pessoa alegre e amável.

A mãe relata que Márcia estava desaparecida desde sábado, e que a família foi informada do trágico acontecimento na quinta-feira. O desejo por justiça prevalece entre os familiares, que buscam respostas para o crime brutal que vitimou a jovem autista.

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