Meninas de Luz oferece natação para mães e bebês

O Centro da Juventude Tecendo o Futuro, localizado no Jardim Novo Mundo, em Goiânia, abre suas piscinas para natação de mães e bebês do Programa Meninas de Luz. O programa, mantido pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), tem como objetivo proporcionar um ambiente de conexão e diversão entre as jovens mães e seus bebês.

Com a orientação de profissionais, as mães acompanham seus filhos na água aquecida, promovendo uma experiência lúdica e fortalecendo vínculos afetivos. Realizada por meio do Goiás Social, a atividade aquática direcionada a bebês com mais de seis mese combina esporte e diversão.

Oferecida gratuitamente a cada duas semanas, a natação favorece o desenvolvimento corporal e psicomotor, fortalece o sistema respiratório e muscular, melhora a qualidade do sono e reforça laços emocionais.

A coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) e presidente de honra da OVG, Gracinha Caiado, enfatiza que a iniciativa contribui para a proteção social das jovens em situação de vulnerabilidade.

“Nossos esforços são direcionados para proporcionar qualidade de vida para as mães e seus bebês. Esta é mais uma ação inserida na rede de proteção que criamos, focada em saúde, inclusão social e oportunidades para essas famílias”, afirma.

Mãe de Clarisse, de oito meses, Kethellen Morais, 19, expressa seu entusiasmo pela oportunidade. “É um privilégio poder oferecer natação à minha filha através do Meninas de Luz”, afirma.

Meninas de Luz

O programa Meninas de Luz oferece suporte a grávidas e jovens mães em situação de vulnerabilidade social até os 21 anos de idade. Além das aulas de natação, o programa oferece itens essenciais para os bebês, atendimento psicológico, odontológico e de enfermagem, além de cursos de qualificação profissional, oficinas e ensaios fotográficos. Em 2023, o Meninas de Luz tem atendido uma média de 220 adolescentes mensalmente.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp