Menino atacado por cães em Anápolis, passa por cirurgia em Goiânia

Menino atacado por cães em Anápolis, passa por cirurgia em Goiânia

O menino de 4 anos que foi atacado por um casal de cães da raça rottweiler, em Anápolis, a 50 km de Goiânia, passou por cirurgia no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Internado na na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Nycolas Ravy Sousa Oliveira, não tem previsão de alta.

De acordo com o boletim médico desta segunda-feira, 30, o estado de saúde do menino é estável. Ele deve ser transferido para a enfermaria ainda nesta segunda. Nycolas aguarda avaliação médica para saber se será preciso realizar enxertos.

A mãe do garoto, Janaína Sousa, trabalha como auxiliar de serviços gerais e relata estar precisando de ajuda para se manter em Goiânia. Ela mora sozinha com o filho, e deve ficar na capital até que ele tenha condições de voltar para a casa.

“Eu sou do Pará e moro sozinha em Anápolis. Parei de trabalhar para cuidar dele (Ravy) e preciso de ajuda para me manter em Goiânia, pois não temos previsão de sair daqui, e a renda que tinha era do meu trabalho”, disse Janaína ao G1.

Ataque de cães

Nycolas Ravy estava na casa da babá na manhã desta sexta-feira (27), no bairro Jardim Arco Verde, quando foi atacado por um casal de rottweilers. Os cães pertencem à mulher que cuidava da criança.

A babá chegou a acionar o SAMU, porém antes que a equipe chegasse à residência transportou o menino para uma UPA. Em seguida, ele foi transferido para o Hospital Municipal Alfredo Abraão, onde aguardou o encaminhamento para o Hugol.

O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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