Menino de 10 anos tem intestino arrancado por macacos langures na Índia

Menino de 10 anos tem seu intestino arrancado por macacos langures na Índia

Um menino de 10 anos morreu após ser atacado por um macaco que arrancou seu intestino. O caso foi divulgado pelo portal The Sun, que afirmou que outros dois ataques horríveis de macacos, conhecidos como langures, aconteceram na vila de Salki, em Gandhinager, Gujarat, na Índia, nesta semana. 

De acordo com a informação divulgada pelo portal de notícias britânico, Dipak Thakor estava brincando com outras crianças quando foi aterrorizado por um grupo de macacos que saltaram sobre a criança e começaram a perfurar a pele da vítima e cravar suas garras por dentro do tórax até arrancarem o intestino.

O menino foi levado para o hospital local, mas não resistiu a tempo do atendimento médico. O oficial florestal, Vishal Chaudhary, informou que os predadores estão sendo caçados e que sua equipe está tentando capturar a “grande tropa” há algum tempo.

De acordo com o oficial, há um grande grupo de langures na vila. Quatro são adultos que estiveram no último ataque. “Dois deles foram resgatados. Estão sendo feitos esforços para prendermos outro”, informou ao The Sun. 

Os langures são uma espécie de macacos na Ásia pouco conhecidos, mas são considerados sagrados por serem ligados à mitologia, assim como o corvo na cultura nórdica. Ainda no passado, os langures foram usados pelas autoridades indianas para serem colocados perto de macacos rhesus com intuito de afastar estes do contato humano. Porém, a prática foi banida, em 2012, por causa de maus-tratos. 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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