Menino de 3 anos morre atropelado por motorista sem CNH, em Morrinhos

Um menino, de 3 anos, foi atropelado por um carro enquanto brincava e morreu, em Morrinhos, município localizado na região sul de Goiás. A Polícia Militar (PM) afirmou que o motorista que conduzia o veículo que atropelou Heythor Oliveira da Silva, não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH), portanto, não tinha permissão para dirigir.

A PM informou ainda que Heythor estava brincando em uma praça quando correu para a rua. Então, o motorista passou com o carro por um quebra-molas, atingindo a criança. Segundo o condutor, ele não viu o menino.

A velocidade para passar pelo quebra-molas é reduzida, mas o impacto amassou o capô do carro. O motorista prestou socorro ao menino, o levando para o hospital. De acordo com a PM, o homem teria permanecido para aguardar os atendimentos, mas foi ameaçado por pessoas que estavam no hospital e deixou o local.

Posteriormente, a polícia localizou o motorista e o abordou, apreendendo o carro por documentação em atraso. O teste do bafômetro foi realizado e o resultado foi negativo.

O menino era aluno da Escola Municipal de Educação Infantil Dolores Troncoso Chaves. A morte foi confirmada e a prefeitura de Morrinhos publicou uma nota de pesar nas redes sociais. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) segue investigando o caso.

Nota prefeitura de Morrinhos

Nota de falecimento da Administração Municipal

A Prefeitura de Morrinhos, representada pelo prefeito Joaquim

Guilherme Barbosa de Souza, vem a público lamentar o falecimento do pequeno Heitor Oliveira da Silva (aluno da Escola Municipal de Educação Infantil Dolores Troncoso Chaves), ocorrido neste dia 14 de outubro.

A Deus, o gestor do município roga o seu descanso na morada eterna e o conforto necessário aos pais Kennedy Oliveira dos Santos e Thamara Lopes da Silvia, familiares e amigos!

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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