Menino de MG recebe medicamento de R$ 19 milhões contra Distrofia Muscular: Anvisa aprova Elevidys em caráter excepcional.

Saiba como está menino de MG que recebeu medicamento de R$ 19 milhões contra Distrofia Muscular de Duchenne

Anvisa aprovou esta semana o registro do Elevidys em caráter excepcional no Brasil; remédio foi comprado nos Estados Unidos e aplicado há seis meses em menino que mora em Varginha.

Diário do Estado traz as últimas informações sobre o caso emocionante do menino de MG que recebeu um medicamento de R$ 19 milhões para o tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne. O Elevidys, remédio desenvolvido nos Estados Unidos, obteve a aprovação da Anvisa para ser comercializado no país, após ter sido aplicado pela primeira vez em um brasileiro, o pequeno Enrico, de 6 anos, que reside em Varginha, MG.

O caso do Enrico mobilizou não só a família, mas também famosos que se juntaram em uma campanha para arrecadar fundos necessários para adquirir o medicamento. Após oito meses da campanha “Salve o Enrico”, o garoto finalmente teve acesso ao Elevidys, graças ao apoio do governo federal e das doações da população. A melhoria na qualidade de vida de Enrico é visível, com ele conseguindo realizar atividades que antes lhe eram impossíveis, como subir escadas, correr e brincar.

O neuropediatra Lucas Gabriel Ribeiro destacou a importância do acompanhamento dos pacientes que fizeram uso do Elevidys ao longo dos anos para avaliar a eficácia e os resultados do medicamento. A aprovação do registro pela Anvisa em caráter excepcional abre caminho para que mais crianças tenham acesso ao tratamento, contribuindo para uma maior qualidade de vida e bem-estar.

A família de Enrico está esperançosa de que o medicamento seja disponibilizado pelo SUS e pelo Sistema de Saúde Suplementar, permitindo que outras famílias tenham a mesma oportunidade de ver seus filhos crescerem com saúde. O impacto positivo do Elevidys na vida de Enrico reacende a esperança de que mais crianças com distrofia muscular rara possam se beneficiar desse tratamento inovador e transformador.

A luta pelo acesso ao Elevidys para crianças com Distrofia Muscular de Duchenne continua, com a expectativa de que o preço do medicamento seja definido de forma a torná-lo mais acessível a todos que necessitam. A aprovação da Anvisa representa um passo significativo na garantia de um tratamento eficaz e seguro para os pacientes, abrindo portas para uma vida mais feliz e saudável. O Diário do Estado continuará acompanhando de perto essa história inspiradora e promissora.

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Professora presa com drogas em penitenciária usava cargo vantajoso: Delegado pede pena agravada

Delegado diz que professora presa com drogas em penitenciária usava cargo como ‘facilitador’: ‘Espero que tenha a pena agravada’

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), um policial penal encontrou uma bucha de maconha caída no banheiro utilizado pelos servidores que trabalham na escola da unidade. Em seguida, as outras porções da droga foram apreendidas no armário da professora.

Para a Polícia Civil, a mulher presa com 50 buchas de maconha dentro da Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior, em Unaí, usava o fato de ser professora como “um facilitador”. Ela foi exonerada da função que ocupava (leia nota da Secretaria de Estado de Educação abaixo).

“Esse fato de ser professora era um facilitador para que ela conseguisse adentrar com as drogas dentro do presídio, visando a distribuição dentro do estabelecimento prisional. Espero que a partir disso, ela possa ter a pena agravada já que por sua postura de professora deveria ter uma conduta totalmente contra isso”, afirmou o delegado João Lourenço Filho.

Ainda de acordo com o delegado, ao prestar depoimento, a mulher disse que receberia dinheiro para entrar no local com a droga que seria para um detento, o que vai ser apurado pela PCMG. Ele teve a prisão em flagrante ratificada na delegacia. Conforme João Lourenço, a PC vai realizar outras oitivas para verificar o envolvimento de mais pessoas.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), nessa terça-feira (3), um policial penal encontrou uma bucha de maconha caída no banheiro utilizado pelos servidores que trabalham na escola da unidade.

“A equipe de direção foi acionada e compareceu ao local. As aulas foram suspensas e uma revista foi realizada. No armário de uma professora foram encontrados, dentro de uma bolsa, outros 50 invólucros de substância análoga a maconha. A servidora confessou a propriedade do material”, disse a Sejusp por meio de nota.

Em seguida, a mulher e a droga foram levadas para a delegacia. “O preso, destinatário dos materiais, responderá civil e administrativamente nos termos da lei”, completou a secretaria.

Também por meio de nota, a SEE/MG informou que a professora, que atuava como contratada, teve seu vínculo empregatício com o Estado cancelado.“Assim que o fato foi identificado, todas as medidas cabíveis foram tomadas pela Direção da Unidade Prisional, Direção Escolar e pela Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Unaí”, destacou. A SEE ainda afirmou que seguirá colaborando com as autoridades para garantir a apuração e responsabilização dos envolvidos.

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