Menino de oito anos aprende a dirigir no youtube e foge para o McDonald’s

Um garoto de oito anos deixou funcionários do McDonald’s incrédulos ao dirigir pelo drive-through do restaurante para comprar e comer um hambúrguer. O garoto de Ohio, nos Estados Unidos, decidiu pegar o carro do pai “emprestado” e levar a irmã de quatro anos para um passeio.

O incidente aconteceu perto das 20h do domingo (9), quando o menino começou a ter um forte desejo pelo hambúrguer. O pai das crianças havia acabado de chegar do trabalho e ido direto para a cama, e a mãe dormiu no sofá vendo TV com os pequenos.

Sem adultos acordados, o menino pegou as chaves do carro do pai e a irmã mais nova e partiu em direção ao McDonald’s. Testemunhas que avistaram o garoto ao volante ligaram para a polícia imediatamente.

Quando foi encontrado pelas autoridades, o garoto disse aos oficiais que, havia aprendido a dirigir assistindo a vídeos do Youtube – e, pelo visto, absorveu as informações melhor que muito aluno de autoescola, já que, felizmente, não causou nenhum acidente.

O caminho da casa do menino até o restaurante de fast-food tem 1,6 quilômetro, com intersecções e um cruzamento com via férrea no meio, e de alguma forma ele foi capaz de dirigir sem causar qualquer problema.

Testemunhas disseram que ele parecia até estar observando as leis de tráfico e mantendo sua velocidade dentro do limite permitido. Nenhuma acusação foi feita. “Ele não bateu em nada no percurso, é surreal”, disse um policial.

Os funcionários do McDonald’s acharam que fosse algum tipo de pegadinha quando o menino parou o carro e entregou seu cofrinho na hora do pagamento. Mas assim que viram que os pais não estavam dentro do carro, entraram em contato com as autoridades.

Assim que foi abordado pela polícia, o pequeno caiu no choro, pois percebeu que tinha feito alguma coisa errada. Entre lágrimas e soluços, explicou aos oficiais que só queria comer alguns hambúrgueres.

Um amigo da família, que por um acaso estava comendo no restaurante quando os irmãos chegaram, ligou para os avós das crianças e os avisou do ocorrido.

Felizmente, ele pode terminar de comer seu hambúrguer antes que a polícia chegasse.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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