Menino que passou mal após comer lagartixa frita recebe alta

Criança que comeu lagartixa frita volta a ser internado

O menino que passou mal e foi internado após comer lagartixa frita recebeu alta médica nesta sexta-feira, 24, depois de apresentar melhoras, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. A informação foi confirmada pela própria mãe da criança, Raquel Souza.

De acordo com a mãe, o menino recebeu alta por volta das 11h. A criança foi internada pela terceira vez na última quarta-feira, 22, após passar mal e apresentar perda de peso, fraqueza e dores de cabeça.

Ela ainda informou que o filho chegou a perder 3 kg desde que comeu lagartixa frita junto com a madrasta e mãe dela.

“Já faz três dias que ele não come direito. Na terça, ele passou mal, levei ele para a UPA e ele foi liberado. Na quarta, teria que voltar para uma nova consulta, e o médico achou melhor deixá-lo internado”, disse a mãe sobre a terceira internação.

Entenda o caso

Uma criança de 11 anos ficou em estado grave após ser forçada por sua madrasta a comer uma lagartixa morta. O garoto foi levado ao hospital público no sábado, 11, quase uma semana após a ingestão. Em relato à polícia, o pai afirmou que deixou a criança sob os cuidados da madrasta e da sogra. 

Elas teriam matado o animal e oferecido frito para que o garoto comesse. O homem confirmou o ocorrido por mensagem de WhatsApp, alegando não ter estado presente no momento do incidente. Segundo relato da mãe da criança, a madrasta teria assegurado ao garoto que comer lagartixas era comum no passado e não causaria problemas. 

Entretanto, o menino começou a passar mal no dia seguinte de ingerir o réptil. A mãe buscou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por duas vezes durante a semana, sendo encaminhada de volta para casa.

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Mulheres processam Johnson & Johnson por alegações de talco causar câncer de ovário

Quase 2 mil mulheres britânicas, incluindo pacientes com câncer, sobreviventes e suas famílias, estão se preparando para mover uma ação coletiva contra a Johnson & Johnson, alegando que o uso do talco da empresa causou câncer de ovário. Este será o primeiro processo desse tipo enfrentado pela companhia no Reino Unido, e tem o potencial de se tornar a maior ação judicial envolvendo um grupo farmacêutico na história da Inglaterra e País de Gales. Nos Estados Unidos, a Johnson & Johnson já enfrentou mais de 62 mil processos relacionados ao talco, resultando em pagamentos ou reservas de pelo menos US$ 13 bilhões em indenizações.

Contaminação com Amianto e Ação Judicial

As advogadas das reclamantes alegam que o talco da Johnson & Johnson estava contaminado com amianto, uma substância cancerígena, e que a empresa omitiu informações sobre o risco aos consumidores. Tom Longstaff, sócio da KP Law, que representa as vítimas no Reino Unido, afirmou: “A empresa sabia há décadas que o amianto estava presente e era perigoso, mas não fez nada para alertar os consumidores. Estamos empenhados em ajudar o maior número possível de pessoas a buscar justiça contra os executivos ávidos por lucro.”

Por sua vez, a Johnson & Johnson refuta as acusações e defende que elas são ilógicas e distorcidas. A empresa descontinuou a venda de talco à base de minerais no Reino Unido em 2022 e nos Estados Unidos em 2020, citando pressões financeiras e “desinformação” em torno do produto como justificativa.

Embora o talco seja fabricado a partir de um mineral natural, estudos sugerem que ele pode conter pequenas quantidades de amianto, cujas fibras podem causar danos graves ao corpo humano, como inflamações e câncer. Em julho deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o talco mineral como “provavelmente cancerígeno para seres humanos”.

Relatos de Mulheres Diagnosticadas com Câncer de Ovário

Entre as mulheres que ingressaram na ação está Linda Jones, de 66 anos, diagnosticada com câncer de ovário em novembro do ano passado. Ela usou talco desde a infância e compartilhou sua surpresa ao descobrir uma possível ligação entre o uso do produto e sua doença. “Confiávamos no que os anúncios diziam. Quando fui diagnosticada, nunca imaginei que o talco poderia ter causado isso”, afirmou Linda.

Cassandra Wardle, de 44 anos, também foi diagnosticada com câncer de ovário em 2022 e usou talco desde a infância, assim como Sharon Doherty, de 57 anos, diagnosticada com câncer de ovário e trompa de falópio. Sharon passou por cirurgia e quimioterapia, mas a doença retornou, e ela aguarda tratamento pelo NHS.

Posicionamento da Johnson & Johnson

A Johnson & Johnson se defende, afirmando que sempre priorizou a segurança de seus produtos. Erik Haas, vice-presidente global de assuntos jurídicos da empresa, declarou que a companhia utilizou protocolos de testes rigorosos ao longo das décadas e que esses testes mostraram consistentemente a ausência de amianto no talco para bebês. Além disso, Haas afirmou que estudos independentes não associam o talco ao câncer de ovário ou ao mesotelioma.

Ele também destacou que a empresa venceu ou reverteu em apelação a maioria dos casos nos Estados Unidos relacionados a essas alegações.

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