Menino que passou mal após comer lagartixa frita recebe alta

Criança que comeu lagartixa frita volta a ser internado

O menino que passou mal e foi internado após comer lagartixa frita recebeu alta médica nesta sexta-feira, 24, depois de apresentar melhoras, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. A informação foi confirmada pela própria mãe da criança, Raquel Souza.

De acordo com a mãe, o menino recebeu alta por volta das 11h. A criança foi internada pela terceira vez na última quarta-feira, 22, após passar mal e apresentar perda de peso, fraqueza e dores de cabeça.

Ela ainda informou que o filho chegou a perder 3 kg desde que comeu lagartixa frita junto com a madrasta e mãe dela.

“Já faz três dias que ele não come direito. Na terça, ele passou mal, levei ele para a UPA e ele foi liberado. Na quarta, teria que voltar para uma nova consulta, e o médico achou melhor deixá-lo internado”, disse a mãe sobre a terceira internação.

Entenda o caso

Uma criança de 11 anos ficou em estado grave após ser forçada por sua madrasta a comer uma lagartixa morta. O garoto foi levado ao hospital público no sábado, 11, quase uma semana após a ingestão. Em relato à polícia, o pai afirmou que deixou a criança sob os cuidados da madrasta e da sogra. 

Elas teriam matado o animal e oferecido frito para que o garoto comesse. O homem confirmou o ocorrido por mensagem de WhatsApp, alegando não ter estado presente no momento do incidente. Segundo relato da mãe da criança, a madrasta teria assegurado ao garoto que comer lagartixas era comum no passado e não causaria problemas. 

Entretanto, o menino começou a passar mal no dia seguinte de ingerir o réptil. A mãe buscou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por duas vezes durante a semana, sendo encaminhada de volta para casa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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