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“Menos marketing e mais trabalho”, diz Alckimin

Última atualização 12/12/2017 | 15:32

O governador de São Paulo foi eleito ontem presidente nacional do PSDB. Marconi Perillo é o primeiro vice-presidente da chapa

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi eleito presidente nacional do PSDB, durante a 14ª convenção nacional do partido realizada em Brasília, neste sábado (9). A chapa encabeçada pelo governador paulista recebeu 470 votos, contra 3 não e uma abstenção.O governador Marconi Perillo foi eleito primeiro vice-presidente na chapa.

Já eleito, Alckmin disse que o partido chegará unido e revigorado para a disputa eleitoral de 2018. “Aguardem o que vai acontecer conosco o ano que vem. Iniciado o processo eleitoral, o Brasil vai presenciar nosso melhor desempenho, nosso bloco de forças, partidos aliados, todos unidos”.

A convenção nacional reuniu em Brasília as principais lideranças nacionais da legenda, como ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Tasso Jereissati, os governadores Marconi Perillo e Beto Richa, o prefeito de São Paulo, João Dória, além de vários outros senadores, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores.

Proposta de modernização

Alckmin quer que o partido use seu legado para modernizar o Estado brasileiro. “Nós sabemos como chegar lá, porque acreditamos em políticas públicas perenes e não em bravatas de marketing. Vamos perseguir a inovação de forma obsessiva. Já passou da hora de tirar o peso do Estado ineficiente das costas dos trabalhadores e empreendedores”, ressaltou.

Ele defendeu que o partido tem um compromisso histórico com as reformas em discussão no Congresso. Sem elas, advertiu, o Brasil não encontrará saída para a grave crise econômica na qual se encontra. “Temos compromisso com as reformas e princípios que vão dar condições para que o Brasil volte a crescer”, disse.

O presidente do PSDB também comentou sobre a possibilidade de Lula voltar a disputar a Presidência da República. “Lula será condenado nas urnas pela maior recessão de nossa história. As urnas os condenarão pelos 15 milhões de empregos perdidos, pelas milhares de empresas fechadas, pelos sonhos desfeitos, pelos negócios falidos. As urnas os condenarão pela frustração dos projetos de milhões de famílias levadas ao desespero”, criticou Alckmin.