Mercado imobiliário do Rio de Janeiro valoriza em bairros como Leblon e Ipanema: entenda a alta nos preços em 2024.

A cidade do Rio está passando por um período de valorização no mercado imobiliário, com aumento significativo nos preços de venda de imóveis residenciais em diversos bairros cariocas. De acordo com os dados do Índice FipeZAP, os maiores avanços nos preços foram registrados no Leblon (7%), Ipanema (5,4%), Barra da Tijuca (5%) e Copacabana (3,6%). Esses números colocaram o Rio de Janeiro em uma posição de destaque, ocupando o 5º lugar no ranking de metro quadrado mais caro do Brasil. Apesar disso, a capital fluminense ficou em penúltimo lugar no avanço dos preços, com um aumento de 3,13% nos últimos 12 meses.

Em relação à inflação ao consumidor em 2024, estimada em 4,64% pelo FipeZAP, o Rio de Janeiro teve uma queda real de 1,51%. Isso indica que, mesmo com a valorização dos imóveis, o poder de compra dos consumidores na cidade foi impactado negativamente pelo aumento dos preços. No entanto, os cálculos apontam uma alta real de 3,09% nos imóveis, descontando a inflação, o que demonstra a solidez do mercado imobiliário carioca.

O FipeZAP monitora o preço médio de imóveis em diversas cidades brasileiras, destacando o Rio de Janeiro como um dos locais com metro quadrado mais caro do país, com um valor estimado em dezembro de 2024 de R$ 10.289. Isso significa que o preço de uma residência de 50 metros na cidade ultrapassa a marca dos R$ 500 mil, evidenciando a valorização do mercado imobiliário na região. Os bairros mais valorizados da cidade apresentaram preços médios de venda por metro quadrado, com destaque para Leblon, Ipanema, e Barra da Tijuca.

Em resumo, a alta nos preços de imóveis residenciais no Rio de Janeiro reflete a demanda crescente por moradias na cidade, impulsionada por diversos fatores como localização, infraestrutura e qualidade de vida. Mesmo ocupando uma posição de destaque no mercado imobiliário nacional, a capital fluminense enfrenta desafios como a queda real nos preços e a inflação ao consumidor. No entanto, a expectativa é de que o mercado continue aquecido, com oportunidades de investimento e crescimento para os próximos anos.

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Traficantes usam drones para monitorar operações policiais em comunidade de Serrinha: líder do tráfico é investigado.

Traficantes usam drones para monitorar operação das autoridades de segurança na comunidade de Serrinha, localizada em Madureira. De acordo com as investigações, a quadrilha liderada pelo traficante William Yvens da Silva, conhecido como Coelhão, é responsável pelo monitoramento, sendo ele homem de confiança de Wallace Brito Trindade, conhecido como Lacoste, o qual lidera o tráfico no complexo.

Os criminosos utilizam drones para monitorar as ações da Polícia Militar na região, como ocorreu na última quinta-feira (9) quando operação do 9º BPM (Rocha Miranda) estava em andamento. Através de rádios de comunicação, os olheiros do tráfico mantinham o restante da quadrilha informado sobre a movimentação dos policiais e dos veículos blindados.

Os olheiros, como são chamados os responsáveis por monitorar os passos da polícia, não precisam mais ficar em locais estratégicos e expostos, pois a utilização de drones permite obter informações em tempo real de forma privilegiada. Com isso, a dinâmica da vigilância do tráfico tem mudado, tornando-se mais sofisticada e eficiente.

Lacoste, líder do tráfico no Complexo da Serrinha, está envolvido em polêmicas, como o caso de tortura de mulheres que tiveram os cabelos raspados à força devido à desavença com o grupo. As imagens viralizaram nas redes sociais, gerando repercussão em relação à violência imposta pelo tráfico na região.

Além disso, a Polícia Militar conseguiu apreender drogas e um fuzil durante a operação, porém nenhum suspeito foi preso. A utilização de drones para monitorar ações policiais e lançar explosivos em comunidades como o Complexo de Israel e Quitungo, na Zona Norte, tem sido alvo de investigações pela Polícia Civil.

A investigação visa coibir a utilização indevida desses equipamentos por traficantes rivais, visando a segurança da população e das autoridades. Em casos anteriores, traficantes do Complexo de Israel e Quitungo foram feridos por estilhaços de explosivos lançados por drones, demonstrando a gravidade da situação. A utilização desses dispositivos de forma criminosa representa um desafio para as forças de segurança no combate ao crime organizado.

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