Mercado se distancia do bolsonarismo e rejeita Flávio Bolsonaro para as eleições presidenciais

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A aliança entre conservadorismo político e liberalismo econômico que impulsionou a vitória de Jair Bolsonaro em 2018 perdeu força após o fim de seu mandato. O bolsonarismo raiz, afastado de agendas como ajuste fiscal e privatizações, tem desagradado a Faria Lima. Com o anúncio de Flávio Bolsonaro como candidato à presidência, o mercado reagiu negativamente, preferindo nomes como Tarcísio de Freitas e Ratinho Jr. para a corrida ao Planalto, devido à desconfiança em relação às convicções fiscais do filho de Bolsonaro.

A resistência do mercado a Flávio Bolsonaro não tem sido amenizada por seus aliados, pelo contrário, tem aumentado as críticas. Políticos e influenciadores bolsonaristas distanciaram-se do liberalismo, criticando privatizações e se aproximando de visões econômicas mais nacionalistas, em contraste com a postura do mercado. Analistas da Faria Lima não veem em Flávio capacidade de implementar grandes reformas ou enfrentar o populismo, tampouco acham que ele conseguiria vencer Lula nas eleições. O mercado, já descontente com o cenário, expressa sua insatisfação nas redes sociais.

A oposição ao governo e os analistas de mercado não acreditam que Flávio Bolsonaro seja capaz de conduzir o país em direção às reformas necessárias, priorizando o equilíbrio fiscal sobre o populismo. Além disso, pesquisas apontam que a preferência por Flávio como substituto de Bolsonaro é baixa, com outros nomes como Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro mais bem vistos pelos eleitores. A antipatia do mercado em relação a Flávio Bolsonaro reflete-se nas publicações dos influenciadores digitais da Faria Lima, que chegam a ameaçar voto nulo ou apoio a outro candidato, se o cenário se mantiver.

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