Mês de setembro chega com oscilação de calor e tempestades em Goiás

Após dias de calor, Goiás promete tempestades neste final de semana

Setembro deve ser de bastante calor e chuvas em Goiás, de acordo com previsões climáticas do Centro de Informações Meterológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). As cidades goianas podem esperar um aumento de nuvens pelas manhãs, seguido de pancadas de chuvas em áreas isoladas à tarde, com noites de tempo mais aberto. Além disso, o tempo contará com oscilação na umidade relativa do ar, que deve permanecer entre 22% e 90%.

De acordo com o gerente do Cimehgo, o calor continuará presente no estado devido ao período de estiagem, enquanto as chuvas acontecem de maneira irregular. “Essa chuva, mesmo irregular, ela é bem-vinda porque dá uma melhorada na umidade relativa do ar e também consegue controlar um pouquinho ali o calor”, informa André Amorim ao Diário do Estado (DE).

O gerente ressalta ainda que o contato entre a umidade e o calor deve gerar chuvas em formato de tempestade, com presença de rajadas de vento e raios. No entanto, as temperaturas em Goiás permanecem altas, com máximas na casa dos 31ºC em vários municípios.

Primeira semana de setembro

Nesta semana, Goiás contará ainda com chuvas isoladas até a próxima quinta-feira, 7. O fenômeno será causado por uma frente fria que atinge a região sudeste e influencia Goiás. “Essa frente fria na verdade é proveniente de um ciclone extratropical que vai impulsionar na região sudeste do Brasil, influenciando aqui o estado de Goiás”, afirma André Amorim.

O tempo deve permanecer quente, mas fechado, e o sol deve retornar na próxima sexta-feira, 8. Em Goiânia, as temperaturas máximas devem permanecer na casa dos 30º C, com chuvas na terça, 5, e quarta, 6, durante o período da tarde.

Confira a previsão do tempo nesta segunda, 4:

Goiânia: máxima de 37ºC e mínima de 20ºC

Aparecida de Goiânia: máxima de 37ºc e mínima de 19ºC

Senador Canedo: máxima de 37ºc e mínima de 19ºC

Trindade: máxima de 37ºc e mínima de 20ºC

Goianira: máxima de 37ºc e mínima de 20ºC

Itumbiara: máxima de 35ºc e mínima de 24ºC

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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