Mesmo após reajuste, gasolina fica mais barata em Goiânia

Mesmo após reajuste, gasolina amanhece mais barata em Goiânia

Por volta de meio-dia desta terça-feira, 24, a Petrobras anunciou reajuste de R$ 3,08 para R$ 3,31, um aumento de R$ 0,23 por litro. A medida passa a valer nesta quarta-feira, 25. Apesar disso, a média da gasolina em Goiânia amanheceu mais barata, com o teto sofrendo queda de R$ 0,20 em relação ao dia anterior.

O preço da gasolina em Goiânia

Um dia antes da implementação do reajuste, a gasolina podia ser encontrada entre R$ 4,39 e R$ 5,59 nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia. O valor mais barato segue sendo o de R$ 4,39, no Auto Posto Maracanã, na Rodovia GO-070, Parque Maracanã, na Capital.

No entanto, o mais caro sofreu uma queda no preço. No Auto Posto Box, o valor do litro da gasolina está em R$ 5,39, na Rua Prustita, Independência, em Aparecida de Goiânia. Com isso, o piso do combustível continua o mesmo, mas o teto abaixou.

Quanto ao etanol, durante a terceira semana de janeiro, a Região Centro-Oeste registrou o menor preço médio em todo o País, chegando a R$ 4,09. O valor, porém, é 2,97% mais alto do que em dezembro do ano passado. A gasolina, de acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), fechou com média de R$ 5,32, após aumento de 2,13%.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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