Mesmo com recuo, desemprego ainda atinge 12,4 milhões de brasileiros

Segundo dados da Pnad Contínua, a taxa de desemprego caiu 1,6 ponto percentual no trimestre entre setembro e novembro.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28/1), a taxa de desemprego no Brasil recuou 1,6 ponto percentual e caiu para 11,6% no trimestre encerrado em novembro.

Em comparação ao trimestre anterior, o número de desemprego diminuiu 10,6%, chegando a 12,4 milhões. A queda Trata-se de uma redução de 1,5 milhão de pessoas. Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 14,5%, o que equivalente a 2,1 milhões brasileiros a menos em busca de trabalho.

Rendimento médio

A pesquisa feita pela Pnad Contínua, também foi mostrado que houve uma queda de 4,5% no rendimento real habitual, frente ao trimestre anterior e 11,4% em relação ao mesmo trimestre de 2020. O indicador foi estimado em R$ 2.444 no trimestre encerrado em novembro. Esse foi o menor já registrado pela série de pesquisa histórica que foi iniciada em 2012.

Da mesma forma como nos trimestres anteriores, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado aumentou. O crescimento foi de 4% frente ao trimestre encerrado em agosto, o que representa 1,3 milhão de pessoas.

Também foi visto um aumento de 7,4% no contingente de empregados sem carteira no setor privado, porcentagem que resulta na adição de 838 mil pessoas. A taxa de informalidade foi de 40,6% e se manteve estável frente ao trimestre anterior, mas houve aumento no número de trabalhadores informais.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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