Mestre de obras coloca anúncio em carro para encontrar um “amor honesto”

“Procuro um novo amor, chama zap [número do telefone]”, esse foi o recado que o mestre de obras José Antônio, de 51 anos, escreveu em seu Del Rey dourado. O anúncio corre pela cidade de Anápolis, região central de Goiás. Segundo José, ele está solteiro há 13 anos.

Em entrevista ao g1, o mestre de obras afirmou que está em busca de um relacionamento tranquilo. “Eu não quero bagunça. Não quero frevo. Frevo por frevo, eu fico no frevo onde eu tô, que eu pago e vou embora. Quero um amor para a vida, para viver como marido e mulher, não quero sacanagem”, disse.

Por trás da ideia do anúncio, José contou com ajuda de amigos do trabalho. Durante um mês, o mestre de obras recebeu cerca de 30 mensagens de pretendentes, mas ainda não encontrou sua alma gêmea. “Não é o que eu tô procurando. Elas só queriam sacanagem. Estou falando com uma garota aqui. Eu creio que vai dar certo. A gente vai se conhecer e vamos ver o que é que vai dar”, relatou ao g1, sobre um encontro que terá essa semana.

O intuito do anúncio com letras vermelhas no carro era achar uma pessoa verdadeira e honesta. De acordo com o mestre de obras, apesar de algumas pessoas encararem a atitude como uma “loucura”, ele considera que é para um bem maior. “É muita loucura? É! Mas é porque eu não estou achando uma mulher que compartilhe do dia a dia e seja honesta e digna como eu sou. Eu não gosto de pilantragem”, afirmou.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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