Em um pais onde a economia é controlada pelo mercado financeiro e tudo é atrelado ao dólar, o presidente da República deveria ser uma pessoa centrada a altura do cargo. Mas o inquilino do Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) governa o país como se estivesse em um bate papo de botequim do Rio de Janeiro.
Há cada declaração desastrosa de Bolsonaro o mercado dá um chilique e o dólar dispara, está sendo assim durante todo governo do “mito”, todo dia ele dispara uma pérola. Mas por que as falas de Bolsonaro interferem no preço da gasolina? Justamente porque a política de preço dos combustíveis da Petrobras é norteada pela moeda americana, se o dólar sobe, o preço para o consumidor também aumenta.
Não podemos deixar de citar o amadorismo que o governo federal vem enfrentando a pandemia da Covid-19. Sem uma data definida para imunização em massa dos brasileiros, por meio das vacinas e sem um sinal claro da retomada da economia. O mercado vai a loucura e o dólar vai parar nas alturas.
Enfim, com o dólar nas alturas só quem ganha são os exportadores de commodities o pessoal do agro (soja, milho, arroz, proteína e etc) que estão cada vez mais ricos e são bolsonaristas de carteirinha. É comum ver outdoors de sindicatos rurais elogiando o presidente pelo Brasil afora.
Agora o coitado do trabalhador, está cada vez com mais dificuldades para encher o tanque do seu carro e comprar alimentos devido a escassez no mercado interno. Com o dólar nas nuvens, o pessoal do agro só vende para fora do país. Para se ter uma ideia, um saco de arroz de cinco quilos é encontrado por R$ 30,00 e um quilo de carne de segunda chega aos R$ 40,00. Esse é o Brasil atual.