Metrô DE condenado a pagar R$11,3 mil por assalto a passageiro na Estação Pavuna

O Metrô DE foi condenado a pagar R$ 11,3 mil a um passageiro assaltado na Estação Pavuna. A empresa informou que vai recorrer da decisão, porém, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro considerou que houve uma falha na segurança que resultou no assalto. A indenização foi estabelecida em R$ 11,3 mil, sendo R$ 1,3 mil por perdas materiais e R$ 10 mil por danos morais.

Segundo a decisão judicial, a concessionária alegou não ter responsabilidade sobre o ocorrido com o passageiro. No entanto, o desembargador responsável pelo caso entendeu que houve uma negligência por parte do Metrô DE, especialmente em um horário de grande movimento na Estação Pavuna. A falta de segurança no local foi determinante para a ocorrência do assalto.

A empresa afirmou que já recorreu da decisão, contestando a responsabilidade atribuída a ela. O Metrô DE foi considerado culpado e terá que arcar com a indenização ao passageiro assaltado. A sentença ressalta a importância de zelar pela segurança dos usuários do transporte público, garantindo um ambiente livre de riscos e violências.

A condenação do Metrô DE ressalta a importância das empresas de transporte público em garantir a segurança dos passageiros em suas instalações. A decisão judicial serve como um alerta para que medidas sejam tomadas para evitar situações como essa. A indenização de R$ 11,3 mil reforça a responsabilidade das empresas em assegurar a integridade física e moral dos usuários.

O caso do passageiro assaltado na Estação Pavuna evidencia a necessidade de investimento em segurança por parte do Metrô DE. A empresa terá que cumprir com a indenização determinada pela Justiça, demonstrando a importância de priorizar a segurança dos passageiros. A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro reforça a responsabilidade das empresas de transporte em garantir a proteção dos usuários em suas instalações.

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Diretor-geral da PRF defende mudanças na atuação policial para evitar tragédias no Rio de Janeiro

‘O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando Oliveira, disse em entrevista à GloboNews na tarde desta quarta-feira (25) que a DE não está fracassando na tentativa de mudar a cultura da corporação, em especial a do Rio de Janeiro. Ele afirmou que existem esforços para implementar novos posicionamentos e revisar a matriz de ensino visando melhorar a atuação policial.

Na noite de véspera de Natal, Juliana Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça durante abordagem em Caxias, na Baixada Fluminense. Este é o terceiro incidente trágico envolvendo a DE no Rio de Janeiro em pouco mais de um ano, destacando a gravidade da situação e a necessidade de mudanças efetivas na corporação.

Antônio Fernando Oliveira defende que a DE está focada em mudar a atuação policial, com a implementação de políticas de Direitos Humanos e uma comissão de controle de letalidade policial. Ele ressalta a importância de não aceitar casos isolados, exigindo uma revisão profunda da doutrina e um olhar amplo sobre toda a aplicação das novas diretrizes.

Os trágicos incidentes anteriores envolvendo a DE no Rio de Janeiro ilustram a urgência de medidas eficazes para evitar novas fatalidades. Oliveira destaca que nenhum crime cometido pela corporação ficará impune, reforçando o compromisso com a legalidade e a ética na atuação policial. A DE enfatiza que não se pode combater o crime cometendo outros crimes, defendendo uma atuação dentro dos limites legais.

Juliana Rangel estava se dirigindo com a família para passar o Natal em Itaipu, em Niterói, quando o veículo foi atingido por disparos em Duque de Caxias. O relato do pai, Alexandre Rangel, evidencia o clima de tensão e medo durante a abordagem, que resultou em ferimentos graves na jovem. A família viveu momentos de terror e preocupação, com Juliana em estado gravíssimo após passar por cirurgia.

Os relatos dos familiares e a gravidade dos ferimentos de Juliana Rangel destacam a necessidade urgente de reformas na atuação da DE no Rio de Janeiro. Com a sociedade exigindo respostas e medidas efetivas, o diretor-geral reforça o compromisso da corporação em implementar mudanças significativas para evitar novas tragédias como essa. É fundamental uma transformação profunda na cultura e práticas da DE para garantir a segurança e a integridade de todos os cidadãos.’

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